Curso Entendendo o Aprendizado Canino: O Guia Definitivo com Max Macedo em Indiaroba Sergipe
Criado em 22/06/2017 - Publicado em 22/06/2017 - Atualizado em 03/06/2020
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O Curso online Entendendo o Aprendizado Canino: O Guia Definitivo! com Max Macedo é o resultado de vinte e cinco anos de pesquisas, análises, estudos e muita experiência na área de adestramento canino. O curso é dividido em três módulos com aulas teóricas e técnicas para compreender completamente a maneira como os cães pensam.
Esse curso abrange desde informações históricas sobre os cães, sobre o seu adestramento, sobre o comportamento e neurociência, até as técnicas mais modernas e sofisticadas existentes no mundo, tudo apresentado de maneira extremamente fundamentada.
Aulas ministradas pelo adestrador e médico veterinário Max Macedo.
Dono do afeto de milhares de brasileiros, os animais de estimação representam um valioso mercado para vários segmentos de negócios: Pet Food (alimento), Pet Vet (medicamentos veterinários), Pet Serv (serviços e cuidados com os animais), e Pet Care (equipamentos, acessórios e produtos para higiene e beleza).
O setor cresce consistentemente, ano a ano. Calcula a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) que o Brasil fature neste ano a cifra de R$ 15,4 bilhões. Um aumento de 8,3% em relação a 2012, permanecendo em segundo lugar em nível mundial, atrás dos Estados Unidos. Em valores globais, o setor deverá chegar à marca de U$ 102 bilhões. De 2012 para 2013, o faturamento de Pet Serv deverá aumentar 24,5%, de Pet Food, 4,9%, de Pet Care, 5,2% e Pet Vet, 6,7%.
Em termos de mercado doméstico, quanto à população de animais de estimação, o Brasil se classifica em quarto lugar no ranking mundial: a Abinpet estima que são 37,1 milhões de cães, 26,5 milhões de peixes, 21,3 milhões de gatos, 19,1 milhões de aves e 2,7 milhões de outros animais que movimenta o setor.
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Para quem é destinado o Curso Entendendo o Aprendizado Canino: O Guia Definitivo - Max Macedo
Público Alvo (Profissional)
- Curso destinado para Adestradores de cães
- Curso destinado para Dog Walker (Passeadores de Cães)
- Curso destinado para Proprietários de Canil
- Curso destinado para Policiais (Guarda/Patrulha Canina, Detecção de Drogas, Farejadores, Sistema Prisional)
- Curso destinado para Cães de competição, provas tipo: Agility, CT (cães de trabalho) IPO, Faro, Caça, obediência e proteção.
- Curso destinado para Cães Pastores para pastorear animais no campo/sítio/fazendas.
- Curso destinado para Veterinários
- Curso destinado para Pet Shop
- Curso destinado para Hotel e Creche para cães.
Público Alvo (Diverso)
- Curso destinado para Proprietários que queiram adestrar próprio cão.
- Profissionalizar: Público que deseja se tornar um adestrador (Mercado em expansão, oportunidade de negócio, alta procura, ótimas rendas, empreendedor).
- Cães de Guarda para residência (proprietário que queira treinar seu próprio cão).
- Proprietários que queiram resolver problemas de convívio com os cães.
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QUEM ESTÁ ORGANIZANDO O Curso Entendendo o Aprendizado Canino: O Guia Definitivo - Max Macedo
Max Macedo é Médico Veterinário formado pela Universidade Federal de Minas Gerais em 2000, 1º Tenente da Reserva do Exército Brasileiro, chefiou a Seção de Cães de Guerra da 4ª Companhia de Polícia do Exército de 2001 a 2008, Juiz de Provas de Trabalho do Clube Brasileiro do Pastor Alemão – CBPA, criador de cães Pastores Alemães para trabalho – Canil Sadonana, figurante de formação e de provas oficiais, instrutor de cães policiais e militares, competidor internacional, treina cães desde 1992.
Desde a mais tenra infância envolvido e apaixonado pelos animais, lidou com cães por toda a vida, devido as origens rurais familiares, e a antiga cultura de criação e manejo de cães de caça na fazenda.
Em 1988 ganhou sua primeira cadela da raça Pastor Alemão, de nome Diana; em 1992 nasce Apache, o cão que desperta de fato a paixão pelo treinamento de alta performance e o faz mergulhar no universo das competições de adestramento.
Em 1993 entra em sua primeira prova de adestramento e, desde então, a busca por melhores resultados torna-se obsessão, ficando cada vez mais nítida a necessidade de desenvolvimento de um trabalho mais motivacional, do qual foi pioneiro no Brasil.
Em 1994 inicia seu contato com a criação do cão Pastor Alemão, ao se associar ao Canil Sadonana, canil este até então focado em cães para exposição. Esta nova paixão, a criação, toma a partir de então proporções tão grandes quanto a do treinamento de alto desempenho.
Com base em relatos de alguns conhecidos do meio que já haviam assistido a campeonatos mundiais e alemães de adestramento, e, observando a progressiva dificuldade em conseguir um outro cão com os atributos do Apache, descobre dentro da raça Pastor Alemão a existência de um tipo de cão mais adequado ao treinamento e desempenho, já que os encontrados no Brasil cada vez mais se distanciavam de sua antiga capacidade de aprendizado e atributos físicos e mentais: a agora denominada “linhagem de trabalho”, o que, de fato, não passa do antigo cão preconizado pelo idealizador da raça Pastor Alemão, Max vom Stephanitz, e que aos poucos foi perdendo seu espaço frente ao apelo da moda dos modernos cães de beleza e exposição.
Em 1995, devido ao seu trabalho motivado destoante do observado na época, Apache destaca-se na obediência do Campeonato Brasileiro de Adestramento, realizado no Canil Central da Polícia Militar do Estado de São Paulo, arrancando aplausos do público, e, posiciona-se em 8º Lugar geral Individual, entre 42 conjuntos de todos o Brasil.
Em 1997 mais uma vez Apache marca época no Campeonato Brasileiro de Adestramento, em Taubaté – SP, com uma prova de obediência considerada impressionante para aqueles tempos:
Ainda em 1997, com ajuda do então 1º Tenente da FAB Ricardo ROQUETTI, e do Policial Federal Antônio Miranda, consegue, finalmente, iniciar a importação de algumas cadelas que seriam o pilar da criação do Pastor Alemão de Trabalho no Brasil: Xandra e Anja v.d. Sennequellen, oriundas da Landespolizeischule für Diensthundefüher – Stuckenbrok, Alemanha (Escola Estadual para Condutores de Cães de Serviço Policial de Nordrheinwestfallen), além de iniciar uma longa amizade com o policial alemão Werner Rapien, renomado instrutor da referida escola.
Conquistas importantes
Em 1998, Xandra, conduzida por Marcel Macedo, seu irmão, torna-se Campeã Brasileira na categoria CA (Cão Adestrado), conquistando também o troféu de Melhor Proteção do Campeonato, com 100 pontos.
Em 2000, Xandra, conduzida desta vez pelo próprio Max, torna-se Campeã Brasileira na categoria IPO1, conquistando também o troféu de Melhor Faro do Campeonato, com 94 pontos, e, marcando o campeonato com a diferença de desempenho em relação aos demais concorrentes, sobretudo no que tange a plástica, velocidade e beleza de apresentação na seção de obediência.
Em 2001 ingressou como Veterinário no Exército Brasileiro, onde pôde abrir seu leque de atuação, desenvolvendo estudos e experimentações na área de cães militares e policiais, buscando aplicar ao treinamento e emprego policial todo seu conhecimento adquirido no adestramento competitivo, trabalhando principalmente com cães de patrulhamento, detecção de narcóticos e, posteriormente, de explosivos.
Em 2003 o cão Ditto, conduzido pelo Soldado Albino, da 4ª Cia PE, ambos preparados por Max Macedo, sagrou-se Campeão Brasileiro Militar, competindo com 22 conjuntos policiais de todo o Brasil, fato inédito a cães do Exército Brasileiro, e, ainda conquistou o troféu de Melhor Proteção do Campeonato, com 98 pontos, entre 62 conjuntos civis e militares de todos o Brasil, num campeonato considerado histórico devido ao recorde de participantes.
Em 2004 confecciona o atual C-42-30, Caderno de Instrução de Cães de Guerra, que normatiza o emprego de Cães de Guerra pela Força Terrestre.
Em 2005 foi selecionado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública junto a mais outros 29 policiais de todo o Brasil, sendo apenas 2 do Exército Brasileiro, para comporem a primeira turma brasileira de Condutores de Cães de Detecção de Explosivos, ao curso ministrado por instrutores da Polícia dos Estados Unidos e Canadá, em convênio com o governo brasileiro, visando a preparação para os Jogos Panamericanos Rio 2007.
Em 2008, ao se desligar do Exército Brasileiro por término do tempo de serviço, funda a Companhia de Cães, empresa especializada na prestação de serviços de segurança pública e privada com cães, atuando no fornecimento de cães para empresas de segurança, forças policiais, instrução e treinamento de pessoal civil e militar e, na seleção e criação de cães para trabalho, sob a bandeira do Canil Sadonana, recordista brasileiro e no hemisfério sul em cães titulados nos diversos graus de trabalho, pódios em campeonatos nacionais e, resultados em campeonatos mundiais de trabalho.
Em 2009, conduzindo a cadela Avis v.d. Donnerbrücke, de propriedade de Maurício Luz, sagra-se, na categoria IPO3, 3º Lugar Geral no Campeonato Brasileiro, conquistando também o troféu de Melhor Faro do Campeonato, com 94 pontos, e, classificando-se entre os cinco representantes do Brasil para o Campeonato Mundial de Trabalho da Raça Pastor Alemão da União Mundial de Clubes do Pastor Alemão (WUSV), em Krefeld, Alemanha. A seleção brasileira termina o Campeonato Mundial em 12º Lugar Geral por Equipes, entre 42 países de todo o mundo, um feito histórico.
Em 2011, conduzindo o cão Agent v. Wolfsheim, também de Maurício Luz, conquista o Vice-Campeonato da 1ª Seletiva Anual para o Campeonato Mundial WUSV 2011, e, Melhor Proteção da competição, com 95 pontos. Ainda em 2011, conquistam, Max e Agent, o troféu de Melhor Proteção do Campeonato Brasileiro e Campeonato Latino-americano, com 97 pontos. Nesse ano, Max e Agent, são selecionados para o time brasileiro que representou o Brasil no Campeonato Mundial WUSV 2011, em Kiew, Ucrania.
Em 2012, em uma prova histórica julgada pelo juiz de trabalho e policial alemão Wilfried Tautz, e com atuação do figurante do campeonato alemão, Christian Mieck, conquista os troféus de Melhor Obediência do Campeonato Brasileiro, com 92 pontos, e, a notável Melhor Proteção do Campeonato Brasileiro, com 100 pontos.
Sobre a IS2 Sistemas de Informação
A IS2 Sistemas de Informação está no mercado desde 2007 no segmento de desenvolvimento de software de gestão empresarial e desenvolvimento de websites otimizados para os buscadores (Google, Bing, etc).
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Estado - País: Sergipe - BRA
Area em km2= 313
Populacao = 15831
PIB Per Capta = R$ 0
HISTORIA
Seu Povoado, Pontal, foi “palco” juntamente com Mangue Seco, povoado de Jandaíra, município ao norte da Bahia que faz divisão de boa parte do território com Indiaroba, do famoso romance Tieta do Agreste, do renomado escritor Jorge Amado. Em sua monografia Festa do Divino Espírito Santo, padroeiro de Indiaroba, a Profª. Maria Francisca dos Anjos, da UFS (2001:10), comenta que por muito tempo a tarefa de esclarecer a origem da cidade tem sido realizada com dificuldade por muitos pesquisadores e historiadores. Isto está conexo à insuficiência de fontes que sirvam de elementos necessários para pesquisas sobre o pequeno município, estorvando assim construir sua história. Ainda, Anjos (2001:11) cita o padre Fernando A. Soares (1986: 68), que já observava no livro A vivência do Divino na tradição de um povo, a carência de dados encontrados, principalmente em documentos concernentes às datas do processo que define a ascensão do município às categorias de freguesia, vila e cidade. Indiaroba fica entre os rios Sergipe ao norte e Real ao sul que hoje forma o município. Foi antigamente, por quase um século, um território alvo de disputas de comarca, entre os municípios de Abadia ao lado da Província da Bahia e Santa Luzia do Rio Real (hoje Santa Luzia do Itanhi) do lado de Sergipe. Essas primeiras disputas se prolongaram até pouco depois da criação de Abadia instalada pelo ouvidor de Sergipe em 1728. Outras questões foram debatidas até Indiaroba pertencer a Sergipe como mencionaremos adiante. Os franceses que desde 1575 excursionaram pelo rio Real, com a ajuda dos indígenas, não deixaram resquícios de sua passagem por aquelas terras, mas documentos confirmam que foram os primeiros povos etnicamente brancos a aportarem na região, onde, com auxílio dos nativos, contrabandeavam madeira e outras riquezas naturais. A conquista de Sergipe, por Cristóvão de Barros, em 1590, foi o marco também da divisão em relação às primeiras sesmarias da região, precisamente em 1596, quando se estabeleceram diversas colônias com suas fazendas de gado. Em 1750, segundo Góes (2002: 100), padres jesuítas que vinham de Santa Luzia através do rio Sagüim, fundaram um hospício e a capela de Nossa Senhora do Carmo, hoje povoado Convento. A povoação era denominada Feira da Ilha por causa de comerciantes que traziam produtos da Abadia (Bahia). Posteriormente, o nome foi alterado para Terra do Divino Espírito Santo. O historiador Luis Soutelo (2000: 44) comenta que em 1787 as lutas no território Bahia-Sergipe se intensificam em virtude das rivalidades entre capitães-mores José de Oliveira Campos de Abadia (hoje Cachoeira de Abadia-Ba) e Manoel Francisco da Cruz e Lima, de Santa Luzia do Rio Real-Se. Esses dados sobre o passado distante de Indiaroba podem ainda ser comprovados na leitura de determinados documentos, que tratam da história de Sergipe até o século XIX. Hoje, a produção do município é tanto da pecuária quanto da lavoura de cana-de-açúcar e o algodão. Atualmente é comum encontrar fazendas da região instalando tanques para o cultivo de camarão, fundamental na culinária local e utilizado para exportação comercial. Para o historiador Clodomir Silva (1920: 193), citado em Anjos (2001:12), entende-se que o limite geográfico passou por alteração de caráter religioso, político-administrativo e que nos favorece uma compreensão da cidade de Indiaroba nos dias atuais. Ainda sobre o assunto, Clodomir Silva, conceitua estas questões políticas e administrativas que estavam envolvidas na sua história. Cita: A lei de 31 de janeiro de 1845 declarou que ficava em lugar o artigo da lei de 6 de março de 1841 que elevou a capela do povoado do Espírito Santo à Freguesia, a qual fica pertencendo ao município de Santa Luzia. (Clodomir Silva, apud Anjos, 2001: 12). Na mesma monografia (2001: 14), encontramos relatos sobre a atual vila do Espírito Santo, que teve sua capela erguida a freguesia pela Lei no 65 de 6 de março de 1841. Conforme documentação passa-se a concepção de categorias de Villa à Freguesia do Espírito Santo. Tal trabalho relata que: Art. 1o – Fica sem efeito o art. 2o da Lei no 162 de 20 de março de 1846, em pleno vigor a concepção da categoria Villa à Freguesia do Espírito Santo. Art. 2o – O governo da província providenciará para que na próxima época das eleições se proceda a eleição da respectiva Câmara Municipal, para ter lugar então a instalação da mesma Villa. Art. 3o – Ficarão revogadas as disposições em contrário. Paço da Assembleia Legislativa Provincial de Sergipe aos 24 de maio de 1848. (idem, 2001: 15) No século seguinte, precisamente em 28 de março de 1938, Indiaroba inicia uma nova etapa com a emancipação política, sendo o Sr. Antônio Ramos da Silva, o primeiro Prefeito do município. Atualmente, a expansão turística do litoral da Bahia até Sergipe, com os complexos hoteleiros existentes e a abertura da Linha Verde tornou Indiaroba porta de entrada do Estado sergipano. A Filarmônica do Divino Espírito Santo: Já a história da Banda Filarmônica do Divino, que completou recentemente 15 anos de fundação, é bem mais atual. Surgida em 22 de maio de 2000 na gestão do então Prefeito Municipal Raimundo Mendonça de Araújo, sendo o fundador o Prof.Dr.Marcos Moreira. É denominada assim por causa do padroeiro do município; o Divino Espírito Santo. É uma atividade pertencente aos objetivos educacionais propostos pela Secretaria de Educação, vinculada à prefeitura municipal e sob coordenação do Departamento de Música do Centro Social da Paróquia do Espírito Santo (CSOPES). O CSOPES é uma entidade católica local de fins sócio-filantrópicos, que viabilizou o projeto junto à Prefeitura, em parceria com o Projeto Bandas de Música promovido pelo Governo Federal, através da Secretaria de Música do Ministério da Cultura, a Funarte e Governo do Estado de Sergipe (por meio da Secretaria do Estado da Cultura). Era necessária, para o município, a inclusão de um grupo musical local para as diversas atividades e eventos tradicionais como, por exemplo, a Festa do Divino Espírito Santo, a principal festa do município ribeirinho. Sobre isto, no ano de 2003 na 53ª edição da Festa, houve o batizado da filarmônica indiarobense, na igreja matriz, solenidade que ficou como um importante fato histórico da festa e da cidade. A Banda também foi tema de dissertação de mestrado Aspectos Históricos, Pedagogicos e sociais nas filarmonicas do divino e nossa senhora da conceição; do Estado de Sergipe, apresentada e defendida no programa de pós graduação em Música da UFBA-Universidade Federal da Bahia, pelo Prof. Marcos Moreira em 2007. Ilustração 4. Fotografia da 1º formação da Banda Filarmônica do Divino em 7 de setembro de 2001. Ao centro, Maestro José Alípio Martins. (fonte: Moreira, M; pesquisa de campo do curso de Especialização , 2001). Por curiosidade e abrindo um parêntese, na história das festas do Divino pelo Brasil, há importância significativa da banda de música nestes eventos, não só no nordeste como em outras regiões, outros estados. Assim, tratando de uma manifestação secular e dando margem a este conceito histórico, era um sonho antigo na comunidade ter sua própria agremiação musical. A assembleia geral e extraordinária do CSOPES em 22 de maio de 2000 teve por finalidade alterar os estatutos da instituição, buscando, entre outras questões, eleger e dar posse ao Diretor do futuro Departamento de Coral, Filarmônica e Escola de Música. Conforme edital publicado no CSOPES, segundo o presidente da referida assembleia, o Sr. Benedito Ferreira Costa Bitencourt, sócio e conselheiro da agremiação, determinou-se o que se segue em ata referindo-se a criação da instituição Filarmônica, Coral e Escola de Música: “Art. 2º letra ‘h’; Criação e instalação de uma Filarmônica, Coral e Escola de música com o objetivo de promover o desenvolvimento e a difusão da arte musical e do ensino da música no município.” (Moreira, 2002: 35). Ainda sobre o citado documento em seu Art. 20º, diz: “Compete ao seu diretor: a) Estimular a prática musical na comunidade”. b) Proporcionar a formação de músicos... e) “Promover a seleção de músicos para fins de Mestre e regente de banda; desenvolver atividades afins”. (idem: 35). A partir de então foi designado o Profº Marcos dos Santos Moreira, licenciado em Música pela UFBA e aprovado em concurso municipal indiarobense do referido ano para a vaga de educação artística. O mesmo foi designado o Coordenador de Arte e Diretor deste departamento, sendo depois também, seu regente no ano de 2004. Por Lei, a Filarmônica só poderia receber os instrumentos vindos do Governo Federal se fosse uma instituição não pública e sem fins lucrativos. Então foi proposto pela Prefeitura local que a Filarmônica pertencente juridicamente ao CSOPES, mas fosse mantida pelo governo municipal e atrelada à Secretaria de Educação. Agraciada com um kit de dezoito instrumentos, deu-se início as atividades, onde a pedido do coordenador, foi acertado com a prefeitura, mais um profissional específico da área de música. Para auxiliar neste processo da seleção, o contratado escolhido foi o Professor José Alípio Martins, formado em regência pela UFBA. O Regente/Profº Martins trabalhou a frente do grupo titular durante os anos de 2000 à 2003.
ECONOMIA
Algumas informacões sobre a economia e população da cidade. A cidade de Indiaroba localizada no estado de Sergipe tem uma área de 313.5 de quilometros quadrados. A população total de Indiaroba é de 15831 pessoas, sendo 8027 homens e 7804 mulheres. A população na área urbana de Indiaroba SE é de 5585pessoas, já a população da árae rual é de 10246 pessoas. A Densidade demográfica de Indiaroba SE é de 50.49. A densidade demegráfica é a medida expressada pela relação entre a população e a superfície do território, geralmente aplicada a seres humanos, mas também em outros seres vivos (comumente, animais). É geralmente expressada em habitantes por quilômetro quadrado. Veja mais no link a seguir Densidade Demográfica Wikipedia. Outra informação que temos sobre a população de Indiaroba SE é que 34.29% tem entre 0 e 14 anos de idade; 60.1% tem entre 15 e 64 anos de idade; e 5.61% tem acima de 64 anos de idade. Conforme os dados, a maior população da cidade de Indiaroba localizada no estado de Sergipe são as pessoas de 15 a 64 anos de idade, ou seja, existem mais adultos no município. Em termos de ecnomia isso é bom pois tem mais pessoas trabalhando e gerando riqueza para o país. Seu Povoado, Pontal, foi “palco” juntamente com Mangue Seco, povoado de Jandaíra, município ao norte da Bahia que faz divisão de boa parte do território com Indiaroba, do famoso romance Tieta do Agreste, do renomado escritor Jorge Amado. Em sua monografia Festa do Divino Espírito Santo, padroeiro de Indiaroba, a Profª. Maria Francisca dos Anjos, da UFS (2001:10), comenta que por muito tempo a tarefa de esclarecer a origem da cidade tem sido realizada com dificuldade por muitos pesquisadores e historiadores. Isto está conexo à insuficiência de fontes que sirvam de elementos necessários para pesquisas sobre o pequeno município, estorvando assim construir sua história. Ainda, Anjos (2001:11) cita o padre Fernando A. Soares (1986: 68), que já observava no livro A vivência do Divino na tradição de um povo, a carência de dados encontrados, principalmente em documentos concernentes às datas do processo que define a ascensão do município às categorias de freguesia, vila e cidade. Indiaroba fica entre os rios Sergipe ao norte e Real ao sul que hoje forma o município. Foi antigamente, por quase um século, um território alvo de disputas de comarca, entre os municípios de Abadia ao lado da Província da Bahia e Santa Luzia do Rio Real (hoje Santa Luzia do Itanhi) do lado de Sergipe. Essas primeiras disputas se prolongaram até pouco depois da criação de Abadia instalada pelo ouvidor de Sergipe em 1728. Outras questões foram debatidas até Indiaroba pertencer a Sergipe como mencionaremos adiante. Os franceses que desde 1575 excursionaram pelo rio Real, com a ajuda dos indígenas, não deixaram resquícios de sua passagem por aquelas terras, mas documentos confirmam que foram os primeiros povos etnicamente brancos a aportarem na região, onde, com auxílio dos nativos, contrabandeavam madeira e outras riquezas naturais. A conquista de Sergipe, por Cristóvão de Barros, em 1590, foi o marco também da divisão em relação às primeiras sesmarias da região, precisamente em 1596, quando se estabeleceram diversas colônias com suas fazendas de gado. Em 1750, segundo Góes (2002: 100), padres jesuítas que vinham de Santa Luzia através do rio Sagüim, fundaram um hospício e a capela de Nossa Senhora do Carmo, hoje povoado Convento. A povoação era denominada Feira da Ilha por causa de comerciantes que traziam produtos da Abadia (Bahia). Posteriormente, o nome foi alterado para Terra do Divino Espírito Santo. O historiador Luis Soutelo (2000: 44) comenta que em 1787 as lutas no território Bahia-Sergipe se intensificam em virtude das rivalidades entre capitães-mores José de Oliveira Campos de Abadia (hoje Cachoeira de Abadia-Ba) e Manoel Francisco da Cruz e Lima, de Santa Luzia do Rio Real-Se. Esses dados sobre o passado distante de Indiaroba podem ainda ser comprovados na leitura de determinados documentos, que tratam da história de Sergipe até o século XIX. Hoje, a produção do município é tanto da pecuária quanto da lavoura de cana-de-açúcar e o algodão. Atualmente é comum encontrar fazendas da região instalando tanques para o cultivo de camarão, fundamental na culinária local e utilizado para exportação comercial. Para o historiador Clodomir Silva (1920: 193), citado em Anjos (2001:12), entende-se que o limite geográfico passou por alteração de caráter religioso, político-administrativo e que nos favorece uma compreensão da cidade de Indiaroba nos dias atuais. Ainda sobre o assunto, Clodomir Silva, conceitua estas questões políticas e administrativas que estavam envolvidas na sua história. Cita: A lei de 31 de janeiro de 1845 declarou que ficava em lugar o artigo da lei de 6 de março de 1841 que elevou a capela do povoado do Espírito Santo à Freguesia, a qual fica pertencendo ao município de Santa Luzia. (Clodomir Silva, apud Anjos, 2001: 12). Na mesma monografia (2001: 14), encontramos relatos sobre a atual vila do Espírito Santo, que teve sua capela erguida a freguesia pela Lei no 65 de 6 de março de 1841. Conforme documentação passa-se a concepção de categorias de Villa à Freguesia do Espírito Santo. Tal trabalho relata que: Art. 1o – Fica sem efeito o art. 2o da Lei no 162 de 20 de março de 1846, em pleno vigor a concepção da categoria Villa à Freguesia do Espírito Santo. Art. 2o – O governo da província providenciará para que na próxima época das eleições se proceda a eleição da respectiva Câmara Municipal, para ter lugar então a instalação da mesma Villa. Art. 3o – Ficarão revogadas as disposições em contrário. Paço da Assembleia Legislativa Provincial de Sergipe aos 24 de maio de 1848. (idem, 2001: 15) No século seguinte, precisamente em 28 de março de 1938, Indiaroba inicia uma nova etapa com a emancipação política, sendo o Sr. Antônio Ramos da Silva, o primeiro Prefeito do município. Atualmente, a expansão turística do litoral da Bahia até Sergipe, com os complexos hoteleiros existentes e a abertura da Linha Verde tornou Indiaroba porta de entrada do Estado sergipano. A Filarmônica do Divino Espírito Santo: Já a história da Banda Filarmônica do Divino, que completou recentemente 15 anos de fundação, é bem mais atual. Surgida em 22 de maio de 2000 na gestão do então Prefeito Municipal Raimundo Mendonça de Araújo, sendo o fundador o Prof.Dr.Marcos Moreira. É denominada assim por causa do padroeiro do município; o Divino Espírito Santo. É uma atividade pertencente aos objetivos educacionais propostos pela Secretaria de Educação, vinculada à prefeitura municipal e sob coordenação do Departamento de Música do Centro Social da Paróquia do Espírito Santo (CSOPES). O CSOPES é uma entidade católica local de fins sócio-filantrópicos, que viabilizou o projeto junto à Prefeitura, em parceria com o Projeto Bandas de Música promovido pelo Governo Federal, através da Secretaria de Música do Ministério da Cultura, a Funarte e Governo do Estado de Sergipe (por meio da Secretaria do Estado da Cultura). Era necessária, para o município, a inclusão de um grupo musical local para as diversas atividades e eventos tradicionais como, por exemplo, a Festa do Divino Espírito Santo, a principal festa do município ribeirinho. Sobre isto, no ano de 2003 na 53ª edição da Festa, houve o batizado da filarmônica indiarobense, na igreja matriz, solenidade que ficou como um importante fato histórico da festa e da cidade. A Banda também foi tema de dissertação de mestrado Aspectos Históricos, Pedagogicos e sociais nas filarmonicas do divino e nossa senhora da conceição; do Estado de Sergipe, apresentada e defendida no programa de pós graduação em Música da UFBA-Universidade Federal da Bahia, pelo Prof. Marcos Moreira em 2007. Ilustração 4. Fotografia da 1º formação da Banda Filarmônica do Divino em 7 de setembro de 2001. Ao centro, Maestro José Alípio Martins. (fonte: Moreira, M; pesquisa de campo do curso de Especialização , 2001). Por curiosidade e abrindo um parêntese, na história das festas do Divino pelo Brasil, há importância significativa da banda de música nestes eventos, não só no nordeste como em outras regiões, outros estados. Assim, tratando de uma manifestação secular e dando margem a este conceito histórico, era um sonho antigo na comunidade ter sua própria agremiação musical. A assembleia geral e extraordinária do CSOPES em 22 de maio de 2000 teve por finalidade alterar os estatutos da instituição, buscando, entre outras questões, eleger e dar posse ao Diretor do futuro Departamento de Coral, Filarmônica e Escola de Música. Conforme edital publicado no CSOPES, segundo o presidente da referida assembleia, o Sr. Benedito Ferreira Costa Bitencourt, sócio e conselheiro da agremiação, determinou-se o que se segue em ata referindo-se a criação da instituição Filarmônica, Coral e Escola de Música: “Art. 2º letra ‘h’; Criação e instalação de uma Filarmônica, Coral e Escola de música com o objetivo de promover o desenvolvimento e a difusão da arte musical e do ensino da música no município.” (Moreira, 2002: 35). Ainda sobre o citado documento em seu Art. 20º, diz: “Compete ao seu diretor: a) Estimular a prática musical na comunidade”. b) Proporcionar a formação de músicos... e) “Promover a seleção de músicos para fins de Mestre e regente de banda; desenvolver atividades afins”. (idem: 35). A partir de então foi designado o Profº Marcos dos Santos Moreira, licenciado em Música pela UFBA e aprovado em concurso municipal indiarobense do referido ano para a vaga de educação artística. O mesmo foi designado o Coordenador de Arte e Diretor deste departamento, sendo depois também, seu regente no ano de 2004. Por Lei, a Filarmônica só poderia receber os instrumentos vindos do Governo Federal se fosse uma instituição não pública e sem fins lucrativos. Então foi proposto pela Prefeitura local que a Filarmônica pertencente juridicamente ao CSOPES, mas fosse mantida pelo governo municipal e atrelada à Secretaria de Educação. Agraciada com um kit de dezoito instrumentos, deu-se início as atividades, onde a pedido do coordenador, foi acertado com a prefeitura, mais um profissional específico da área de música. Para auxiliar neste processo da seleção, o contratado escolhido foi o Professor José Alípio Martins, formado em regência pela UFBA. O Regente/Profº Martins trabalhou a frente do grupo titular durante os anos de 2000 à 2003.
TURISMO
Seu Povoado, Pontal, foi “palco” juntamente com Mangue Seco, povoado de Jandaíra, município ao norte da Bahia que faz divisão de boa parte do território com Indiaroba, do famoso romance Tieta do Agreste, do renomado escritor Jorge Amado. Em sua monografia Festa do Divino Espírito Santo, padroeiro de Indiaroba, a Profª. Maria Francisca dos Anjos, da UFS (2001:10), comenta que por muito tempo a tarefa de esclarecer a origem da cidade tem sido realizada com dificuldade por muitos pesquisadores e historiadores. Isto está conexo à insuficiência de fontes que sirvam de elementos necessários para pesquisas sobre o pequeno município, estorvando assim construir sua história. Ainda, Anjos (2001:11) cita o padre Fernando A. Soares (1986: 68), que já observava no livro A vivência do Divino na tradição de um povo, a carência de dados encontrados, principalmente em documentos concernentes às datas do processo que define a ascensão do município às categorias de freguesia, vila e cidade. Indiaroba fica entre os rios Sergipe ao norte e Real ao sul que hoje forma o município. Foi antigamente, por quase um século, um território alvo de disputas de comarca, entre os municípios de Abadia ao lado da Província da Bahia e Santa Luzia do Rio Real (hoje Santa Luzia do Itanhi) do lado de Sergipe. Essas primeiras disputas se prolongaram até pouco depois da criação de Abadia instalada pelo ouvidor de Sergipe em 1728. Outras questões foram debatidas até Indiaroba pertencer a Sergipe como mencionaremos adiante. Os franceses que desde 1575 excursionaram pelo rio Real, com a ajuda dos indígenas, não deixaram resquícios de sua passagem por aquelas terras, mas documentos confirmam que foram os primeiros povos etnicamente brancos a aportarem na região, onde, com auxílio dos nativos, contrabandeavam madeira e outras riquezas naturais. A conquista de Sergipe, por Cristóvão de Barros, em 1590, foi o marco também da divisão em relação às primeiras sesmarias da região, precisamente em 1596, quando se estabeleceram diversas colônias com suas fazendas de gado. Em 1750, segundo Góes (2002: 100), padres jesuítas que vinham de Santa Luzia através do rio Sagüim, fundaram um hospício e a capela de Nossa Senhora do Carmo, hoje povoado Convento. A povoação era denominada Feira da Ilha por causa de comerciantes que traziam produtos da Abadia (Bahia). Posteriormente, o nome foi alterado para Terra do Divino Espírito Santo. O historiador Luis Soutelo (2000: 44) comenta que em 1787 as lutas no território Bahia-Sergipe se intensificam em virtude das rivalidades entre capitães-mores José de Oliveira Campos de Abadia (hoje Cachoeira de Abadia-Ba) e Manoel Francisco da Cruz e Lima, de Santa Luzia do Rio Real-Se. Esses dados sobre o passado distante de Indiaroba podem ainda ser comprovados na leitura de determinados documentos, que tratam da história de Sergipe até o século XIX. Hoje, a produção do município é tanto da pecuária quanto da lavoura de cana-de-açúcar e o algodão. Atualmente é comum encontrar fazendas da região instalando tanques para o cultivo de camarão, fundamental na culinária local e utilizado para exportação comercial. Para o historiador Clodomir Silva (1920: 193), citado em Anjos (2001:12), entende-se que o limite geográfico passou por alteração de caráter religioso, político-administrativo e que nos favorece uma compreensão da cidade de Indiaroba nos dias atuais. Ainda sobre o assunto, Clodomir Silva, conceitua estas questões políticas e administrativas que estavam envolvidas na sua história. Cita: A lei de 31 de janeiro de 1845 declarou que ficava em lugar o artigo da lei de 6 de março de 1841 que elevou a capela do povoado do Espírito Santo à Freguesia, a qual fica pertencendo ao município de Santa Luzia. (Clodomir Silva, apud Anjos, 2001: 12). Na mesma monografia (2001: 14), encontramos relatos sobre a atual vila do Espírito Santo, que teve sua capela erguida a freguesia pela Lei no 65 de 6 de março de 1841. Conforme documentação passa-se a concepção de categorias de Villa à Freguesia do Espírito Santo. Tal trabalho relata que: Art. 1o – Fica sem efeito o art. 2o da Lei no 162 de 20 de março de 1846, em pleno vigor a concepção da categoria Villa à Freguesia do Espírito Santo. Art. 2o – O governo da província providenciará para que na próxima época das eleições se proceda a eleição da respectiva Câmara Municipal, para ter lugar então a instalação da mesma Villa. Art. 3o – Ficarão revogadas as disposições em contrário. Paço da Assembleia Legislativa Provincial de Sergipe aos 24 de maio de 1848. (idem, 2001: 15) No século seguinte, precisamente em 28 de março de 1938, Indiaroba inicia uma nova etapa com a emancipação política, sendo o Sr. Antônio Ramos da Silva, o primeiro Prefeito do município. Atualmente, a expansão turística do litoral da Bahia até Sergipe, com os complexos hoteleiros existentes e a abertura da Linha Verde tornou Indiaroba porta de entrada do Estado sergipano. A Filarmônica do Divino Espírito Santo: Já a história da Banda Filarmônica do Divino, que completou recentemente 15 anos de fundação, é bem mais atual. Surgida em 22 de maio de 2000 na gestão do então Prefeito Municipal Raimundo Mendonça de Araújo, sendo o fundador o Prof.Dr.Marcos Moreira. É denominada assim por causa do padroeiro do município; o Divino Espírito Santo. É uma atividade pertencente aos objetivos educacionais propostos pela Secretaria de Educação, vinculada à prefeitura municipal e sob coordenação do Departamento de Música do Centro Social da Paróquia do Espírito Santo (CSOPES). O CSOPES é uma entidade católica local de fins sócio-filantrópicos, que viabilizou o projeto junto à Prefeitura, em parceria com o Projeto Bandas de Música promovido pelo Governo Federal, através da Secretaria de Música do Ministério da Cultura, a Funarte e Governo do Estado de Sergipe (por meio da Secretaria do Estado da Cultura). Era necessária, para o município, a inclusão de um grupo musical local para as diversas atividades e eventos tradicionais como, por exemplo, a Festa do Divino Espírito Santo, a principal festa do município ribeirinho. Sobre isto, no ano de 2003 na 53ª edição da Festa, houve o batizado da filarmônica indiarobense, na igreja matriz, solenidade que ficou como um importante fato histórico da festa e da cidade. A Banda também foi tema de dissertação de mestrado Aspectos Históricos, Pedagogicos e sociais nas filarmonicas do divino e nossa senhora da conceição; do Estado de Sergipe, apresentada e defendida no programa de pós graduação em Música da UFBA-Universidade Federal da Bahia, pelo Prof. Marcos Moreira em 2007. Ilustração 4. Fotografia da 1º formação da Banda Filarmônica do Divino em 7 de setembro de 2001. Ao centro, Maestro José Alípio Martins. (fonte: Moreira, M; pesquisa de campo do curso de Especialização , 2001). Por curiosidade e abrindo um parêntese, na história das festas do Divino pelo Brasil, há importância significativa da banda de música nestes eventos, não só no nordeste como em outras regiões, outros estados. Assim, tratando de uma manifestação secular e dando margem a este conceito histórico, era um sonho antigo na comunidade ter sua própria agremiação musical. A assembleia geral e extraordinária do CSOPES em 22 de maio de 2000 teve por finalidade alterar os estatutos da instituição, buscando, entre outras questões, eleger e dar posse ao Diretor do futuro Departamento de Coral, Filarmônica e Escola de Música. Conforme edital publicado no CSOPES, segundo o presidente da referida assembleia, o Sr. Benedito Ferreira Costa Bitencourt, sócio e conselheiro da agremiação, determinou-se o que se segue em ata referindo-se a criação da instituição Filarmônica, Coral e Escola de Música: “Art. 2º letra ‘h’; Criação e instalação de uma Filarmônica, Coral e Escola de música com o objetivo de promover o desenvolvimento e a difusão da arte musical e do ensino da música no município.” (Moreira, 2002: 35). Ainda sobre o citado documento em seu Art. 20º, diz: “Compete ao seu diretor: a) Estimular a prática musical na comunidade”. b) Proporcionar a formação de músicos... e) “Promover a seleção de músicos para fins de Mestre e regente de banda; desenvolver atividades afins”. (idem: 35). A partir de então foi designado o Profº Marcos dos Santos Moreira, licenciado em Música pela UFBA e aprovado em concurso municipal indiarobense do referido ano para a vaga de educação artística. O mesmo foi designado o Coordenador de Arte e Diretor deste departamento, sendo depois também, seu regente no ano de 2004. Por Lei, a Filarmônica só poderia receber os instrumentos vindos do Governo Federal se fosse uma instituição não pública e sem fins lucrativos. Então foi proposto pela Prefeitura local que a Filarmônica pertencente juridicamente ao CSOPES, mas fosse mantida pelo governo municipal e atrelada à Secretaria de Educação. Agraciada com um kit de dezoito instrumentos, deu-se início as atividades, onde a pedido do coordenador, foi acertado com a prefeitura, mais um profissional específico da área de música. Para auxiliar neste processo da seleção, o contratado escolhido foi o Professor José Alípio Martins, formado em regência pela UFBA. O Regente/Profº Martins trabalhou a frente do grupo titular durante os anos de 2000 à 2003.
Curso Entendendo O Aprendizado Canino Indiara Go
Sobre Cursos EAD
Um curso EAD basicamente é um curso disponibilizado na Internet por intermédio de algum sistema de gestão de aprendizagem (LMS) ou algum outro canal com este propósito. O questionamento sobre o que é um curso EAD é bastante simples e direto.
Podemos dizer que um curso EAD representa muito além do que uma aula gravada e disponibilizada de forma online na Internet, visto que ele representa uma grande inovação em termos de educação como um todo, trazendo diversos benefícios para quem o utiliza.
Geralmente, um curso EAD se baseia em uma linguagem bastante convidativa e moderna, com o intuito de fazer com que o seu público alvo consuma seu conteúdo da maneira mais eficaz possível. Com um curso EAD, qualquer pessoa que tenha acesso à Internet pode ser impactado positivamente e conquistar novas habilidades e competências.