Oportunidade de Renda Extra Com Pintura Hidrográfica
Aprenda a técnica de pintura hidrográfica em UM FINAL DE SEMANA e comece a VENDER na sua Cidade (Cotia), Bairro ou Região
[Passo a Passo] Aprenda a Personalizar QUALQUER TIPO DE OBJETO e ganhe dinheiro trabalhando em casa
[E O MELHOR] trabalhe com Pintura Hidrográfica SEM NENHUM equipamento de pintura
Se você mora em Cotia Sao Paulo e está procurando um curso de Pintura Hidrográfica WTP, VOCÊ ESTÁ NO LUGAR CERTO.
curso de Pintura Hidrográfica WTP Perto de Mim em Cotia Sao Paulo é só no Gringo WTP
Este curso é oferecido na modalidade EAD/Online com a mesma qualidade de um curso presencial. As principais vantagens de fazer um curso online são: flexibilidade de horários; sem custo de transporte e alimentação; valor bem inferior em relação a um curso presencial; mesma qualidade do curso presencial; Conteúdo sempre atualizado; Desenvolvimento de habilidades atraentes ao mercado.
Você conhece a mais nova e revolucionária técnica de personalização de peças que chegou ao Brasil? Ainda não? A Pintura Hidrográfica ou WTP – (Water Transfer Printing) trata -se de uma nova metodologia de pintura na água que vem tirando o fôlego de muita gente, ela já é bastante utilizada nos Estados Unidos na personalização de peças automotivas, assim como aros, retrovisores e acessórios internos, as peças motociclísticas também não ficam de fora, como capacetes entre outros acessórios.
Mas como quase tudo que é lançado lá fora, essa técnica demorou um pouco para estar chegando ao Brasil. Para quem tem uma visão empreendedora isso é uma ótima notícia, já que existem poucas pessoas qualificadas por aqui oferecendo esse serviço e você pode sair na frente deles. Está conseguindo ver vantagem nisso? Particularmente eu vejo nisso uma Grande Oportunidade de Montar um Negócio e deixar a concorrência a ver navios. Fique comigo até o final do artigo que vou te mostrar como fazer isso!
Os itens necessários para realizar a técnica são: Um tanque de água (em que caiba o objeto que irá pintar); uma película personalizada com o desenho de sua escolha; spray ativador; verniz para finalizar.
A película é colocada delicadamente na água deixando-a uniforme; logo em seguida é aplicado o spray ativador que irá derreter a película desenhada na água fazendo em seguida a mágica acontecer; o objeto é inserido cuidadosamente no tanque e logo quando você retirar, verá que ele estará decorado; espere secar de 10 á 15 minutos e finalize envernizando para dar brilho e aumentar a durabilidade.
Parece simples, não? Porém antes da decoração do objeto é necessário um tratamento, além de todo cuidado que se deve tomar durante o processo. Existem cursos especializados nesta técnica, um deles é o Curso de Pintura Hidrográfica WTP Brazil, Curso pioneiro no Brazil responsável pela maior comunidade de WTP do Brasil (Grupo de Alunos no WhatsApp).
Faça parte deste mercado você também !
Tags: pintura personalizada de peças automotivas; pintura personalizada de aros; pintura personalizada de retrovisores; pintura personalizada de acessórios internos do carro; pintura personalizada de capacetes; pintura personalizada de acessórios de motocicletas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO do Curso de Pintura Hidrográfica WTP (Water Transfer Printing) em @NomeCiade Sao Paulo
Aprenda como funciona pintura hidrografica no curso completo do Gringo WTP, 100% online e totalmente simplificado num passo a passo de como fazer pintura hidrografica.
Você saberá tudo que precisa, kit pintura hidrografica, para começar a trabalhar com pintura hidrografica caseira.
MÓDULO - APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO AO CURSO DE PINTURA HIDROGRÁFICA GRINGO WTP
LISTA DE MATERIAL PARA PINTURA HIDROGRÁFICA
EQUIPAMENTOS (PISTOLAS DE PINTURA) PARA PINTURA HIDROGRÁFICA
MÓDULO 1 - PREPARO DAS PEÇAS PARA RECEBER A PINTURA HIDROGRÁFICA´
A preparação das peças é a etapa mais importante do processo de pintura e acabamento.
Lixamento e limpeza (Técnicas, tipos de lixa, etc.)
Aplicação de Primer e seladores de aderência
AULA 08 LIXAMENTO RODA DE CARRO PARA PINTURA HIDROGRÁFICA
AULA 09 RODA DE CARRO - PRIMER P.U.
AULA 10 RODA DE CARRO - PÓS PRIMER
AULA 11 PREPARO DE PEÇAS DE MOTO PINTURA HIDROGRÁFICA
MÓDULO 2 - PINTURA HIDROGRÁFICA
Nesse módulo vamos começar a dar vida e cor as peças. Técnicas e equipamentos (Pistolas, pressão, etc.)
AULA 01 PINTURA HIDROGRÁFICA EM VIDEO-GAME
AULA 02 PINTURA HIDROGRÁFICA EM CONTROLE DE VIDEO-GAME
AULA 03 CORNETA DE SOM - PINTURA
AULA 04 LATERAL HONDA 150 - PINTURA
AULA 05 LATA DE ALUMINIO - PINTURA
AULA 06 PINTURA HIDROGRÁFICA EM RODA DE CARRO
AULA 07 PINTURA HIDROGRÁFICA EM PEÇA DE MOTO PARTE 1
AULA 08 PINTURA HIDROGRÁFICA EM PEÇA DE MOTO PARTE 2
MÓDULO 3 - MERGULHO HIDROGRÁFICO OU WTP OU HYDRO DIPPING
Sem dúvidas essa é a Etapa mais aguardada do curso. A transferência da película para a peça. O Famoso Mergulho WTP. Aqui é onde de fato vamos personalizar nossas peças. Passo-a-passo para realizar um mergulho perfeito, sem desperdício de material. Técnicas e Equipamentos (pistolas, pressão, etc.).
AULA 01 COMECE POR AQUI - PARTE 1
AULA 02 COMECE POR AQUI - PARTE 2
AULA 03 MERGULHO HIDROGRÁFICO EM VIDEO-GAME - PARTE 1
AULA 04 MERGULHO HIDROGRÁFICO EM VIDEO-GAME - PARTE 2
AULA 05 MERGULHO HIDROGRÁFICO EM VIDEO-GAME - PARTE 3
AULA 06 MERGULHO WTP EM CONTROLE DE VIDEO-GAME
AULA 07 MERGULHO WTP EM CORNETA DE SOM
AULA 08 MERGULHO WTP EM LATERAL HONDA 150
AULA 09 MERGULHO WTP EM LATERAL 2 150 HONDA
AULA 10 MERGULHO WTP EM LATERAL 125
AULA 11 MERGULHO WTP EM LATERAL 2 125
AULA 12 MERGULHO WTP EM LATA DE ALUMINIO
AULA 13 MERGULHO HYDRO DIPPING EM PEÇAS DE MOTO PARTE 1
AULA 14 MERGULHO HYDRO DIPPING EM PEÇAS DE MOTO PARTE 2
AULA 15 ERROS E ACERTOS NO MERGULHO HIDROGRÁFICO PARTE 1
AULA 16 ERROS E ACERTOS NO MERGULHO HIDROGRÁFICO PARTE 2
MÓDULO 4 - ACABAMENTO DAS PEÇAS COM PINTURA HIDROGRÁFICA
Esta é a parte crucial do seu trabalho. É onde ele vai ganhar brilho, qualidade e durabilidade.
INTRODUÇÃO SOBRE ACABAMENTO DE PINTURA HIDROGRÁFICA
AULA 01 ACABAMENTO PINTURA HIDROGRÁFICA VIDEO-GAME - PARTE 1
AULA 02 ACABAMENTO PINTURA HIDROGRÁFICA VIDEO-GAME - PARTE 2
AULA 03 ACABAMENTO PINTURA HIDROGRÁFICA VIDEO-GAME - PARTE 3
AULA 04 ACABAMENTO WTP CONTROLE DE VIDEO-GAME
AULA 05 ACABAMENTO WTP LATERAL HONDA 150
AULA 06 ACABAMENTO WTP LATERAL 2 HONDA 150
AULA 07 ACABAMENTO WTP LATERAL SUZUKI 125
AULA 08 ACABAMENTO WTP LATA DE ALUMINIO
AULA 09 ACABAMENTO HYDRO DIPPING RODA DE CARRO
AULA 10 ACABAMENTO HYDRO DIPPING PEÇAS DE MOTO
MÓDULO ESPECIAL SPRAY
Aprenda neste módulo a fazer trabalhos de pintura hidrográfica sem nenhum equipamento de pintura (pintura hidrográfica sem pistola de pintura, pintura hidrográfica sem compressor e pintura hidrográfica sem tanque de mergulho). Invista apenas R$ 300,00 e comece a ganhar dinheiro com pintura hidrográfica.
Usando Apenas Materiais em Linha Spray, neste Módulo você vai aprender a aplicar a Técnica da Pintura Hidrográfica WTP em praticamente QUALQUER OBJETO sem Nenhum Tipo de Equipamento de Pintura.
ETAPA 1 - PREPARO
ETAPA 2 - PINTURA HIDROGRÁFICA SEM PISTOLA E SEM COMPRESSOR
ETAPA 3 - MERGULHO PINTURA HIDROGRÁFICA SEM TANQUE
ETAPA 3 - MERGULHO PINTURA HIDROGRÁFICA SEM TANQUE PARTE 2
ETAPA 4 - ACABAMENTO
RESUMO - PARTE 1
RESUMO - PARTE 2
DICA - LIMPEZA DA LATA
BÔNUS 1 - PELÍCULA EXCLUSIVA
Aprenda neste módulo a fazer sua própria película de pintura hidrográfica em casa na sua impressora jato de tinta.
AULA 01 COMEÇANDO
AULA 02 TRAVAMENTO DA PELÍCULA EXCLUSIVA
AULA 03 DESTACANDO A PELÍCULA EXCLUSIVA
AULA 04 MERGULHO DA PELÍCULA EXCLUSIVA
AULA 05 RESULTADO
BÔNUS 2 - EFEITO CANDY CROMO
CANDY CROMO - MATERIAL DE APOIO
AULA 01 PRETO E VERNIZ
AULA 02 EFEITO CROMO
AULA 03 PRIMEIRA DEMÃO CANDY
AULA 04 CANDY E VERNIZ PURO
BÔNUS 3 - RODA DE CARRO CANDY
RODA DE CARRO CANDY 3 CORES
BÔNUS 4 - CANDY SEM CROMO
BASE POLIÉSTER ALUMINIO GRAÚDO
APLICANDO O CANDY
BÔNUS 5 - TABELA DE PREÇOS
Tabela de preços a ser cobrado por seus serviços de pintura hidrográfica. Lista de preço de vendas de serviço de pintura hidrográfica com mais de 50 tipos de peças.
TABELA DE PREÇOS
DICAS SOBRE WATER TRANSFER PRINTING
AULA 01 CATALISE DO PRIMMER PU
AULA 02 COMO CATALISAR VERNIZ ALTO SÓLIDO
AULA 03 COMO CATALISAR VERNIZ 5 POR 1 ALTO BRILHO
AULA 04 COMO PREPARAR TINTA CANDY
AULA 05 COANDO VERNIZ COM PANO MULTIUSO
AULA 06 COMO FAZER UM TANQUE WTP COM BAIXO INVESTIMENTO
AULA 07 COMO ATIVAR AS PELÍCULAS SEM O USO DE COMPRESSOR DE AR
AULA 08 EFEITO CASCA DE LARANJA - COMO RESOLVER ?
Ao longo de quase 80 aulas, foram usadas mais de 10 peças diferentes, essas peças foram selecionadas porque são encontradas facilmente no dia-a-dia da pintura, com isso, você vai ter uma base para criar diversas possibilidades de personalização.
Tenho certeza que este curso vai te capacitar a aplicar inovadoras personalizações em praticamente qualquer tipo de objeto: tanque e carenagem de moto, rodas, capacetes, retrovisores, quadro de bicicletas, carcaças e controles de videogames, instrumentos musicais, garrafas, etc...
Veja algusn depoimentos de alunos do curso do Gringo WTP
Assista esses depoimentos incríveis dos nossos alunos do curso de pintura hidrográfica e descubra eles alcançaram resultados incríveis após aprender o método simples e eficaz desenvolvido pelo Vitor Silva.
Veja como eles transformaram objetos simples em verdadeiras obras de arte e como a técnica de pintura hidrográfica pode ser uma ótima oportunidade para quem deseja ter uma renda extra trabalhando em casa.
Onde posso comprar os materiais para pintura hidrográfica?
Se você está interessado em pintura hidrográfica, aqui estão algumas opções onde você pode comprar os materiais necessários:
Custom Arts Pintura Hidrográfica: Uma loja online dedicada à venda de materiais para pintura hidrográfica (water transfer printing). Eles oferecem películas, ativadores e outros produtos relacionados.
Destaque Carros: Oferece películas para pintura hidrográfica WTP (water transfer printing) em diferentes modelos, como V de Vingança, caveira mexicana, madeira jacarandá e muito mais.
Lembre-se de verificar os detalhes de cada loja e escolher a que melhor atende às suas necessidades.
Qual é o preço médio das películas de transferência de água?
O preço médio das películas de transferência de água pode variar dependendo do tamanho, qualidade e fornecedor. Aqui estão algumas opções:
PVA Filme De Transferência De Água (50*100 cm):
Material de alta qualidade.
Excelentes propriedades adesivas e emulsificantes.
Não tóxico e sem cheiro.
Ideal para aplicação em sofás, mesas, armários, óculos, canetas, pisos e painéis de parede.
Preço médio: R$25,50 a R$39,501.
Película hidrográfica de impressão de transferência de água (0,5x1m):
Utilizada para aplicar gráficos vívidos e de alta definição em diversos materiais.
Preço médio: Varia de acordo com o fornecedor2.
Lembre-se de verificar detalhes específicos e escolher a opção que melhor atende às suas necessidades!
Qual é o custo médio dos ativadores para pintura hidrográfica?
O custo médio dos ativadores para pintura hidrográfica varia dependendo do tamanho e da marca. Aqui estão algumas opções:
Ativador Pintura Hidrográfica WTP Formula Original 250 ml:
Rendimento médio de 3,75 metros de película.
Compatível com todas as películas do mercado, independentemente da espessura e composição1.
Ativador Pintura Hidrográfica WTP Formula Original 500 ml:
Preço médio de R$502.
Qual é o preço médio dos vernizes para finalizar a pintura hidrográfica?
O preço médio dos vernizes para finalizar a pintura hidrográfica pode variar dependendo do tipo e da marca. Aqui estão algumas opções:
Verniz Base Água Extra Marítimo Acetinado Incolor 3,6L Sparlack:
Valoriza o aspecto natural da madeira e mantém a beleza de seus veios.
Fácil de aplicar, com alto rendimento e secagem rápida.
Ótima resistência à maresia, intempéries e água.
Preço médio: R$134,901.
Verniz Acrílico Brilhante Acrilex 100ml:
Ideal para proteger trabalhos artísticos e artesanais.
Preço médio: R$21,252.
Qual é a diferença entre vernizes à base de água e solvente?
A diferença entre vernizes à base de água e vernizes à base de solvente está relacionada à composição e características de cada tipo:
Verniz à Base de Água:
Ecologicamente Correto: O verniz à base de água é mais sustentável e emite menos poluentes atmosféricos.
Baixo Odor: Possui pouco ou quase nenhum odor, tornando-o mais agradável de usar.
Limpeza Fácil: Os acessórios de pintura podem ser limpos com água.
Secagem Rápida: Seca mais rapidamente.
Diluição: Se necessário, a diluição é feita com água.
Verniz à Base de Solvente:
Durabilidade: É mais durável e resistente.
Odor Forte: Possui um odor mais intenso.
Diluição: Se precisar diluir, é feito com aguarrás.
6 MOTIVOS PARA INVESTIR no Curso de Pintura Hidrográfica WTP (Water Transfer Printing)
Muitas pessoas acabam perguntando, por que investir no treinamento e aprender a técnica da Pintura Hidrográfica ou Water Transfer Printing (WTP), pois aqui vão algumas respostas interessantes:
1– A WTP Permite Amplo Leque de Atuação
A técnica não se restringe apenas a um único segmento de atuação. Você pode optar por se especializar em um único, ou atuar em vários. Sendo alguns exemplos: automotivo, decoração, náutica, artesanato, eletrônicos e muitos outros…
2- Mercado de Trabalho
Com a disseminação desse tipo de trabalho, certamente profissionais capacitados serão requisitados pelo mercado para trabalhar na aplicação da técnica em estúdios e oficinas especializadas. Vai faltar mão de obra.
3– Pintura Hidrográfica pode ser uma excelente oprtunidade para ter uma Renda Extra
Assim como ocorre muito na Europa e Estados Unidos, iniciar as atividades com Kit Hobby é uma forma de incrementar a sua renda através de trabalhos que você pode fazer no final de semana, para amigos e conhecidos. É assim que a maioria começa a criar gosto pela atividade
4- A WTP necessita de um Baixo Investimento inicial
Para fazer as primeiras peças não é preciso muito investimento, o que é bom para que você possa realizar testes e experimentar o processo, tendo assim a oportunidade saber se é uma atividade interessante ou não.
5- Fuja da Crise
É sabido por todos que estamos vivendo uma instabilidade econômica e politica, portanto é hora de buscar se diferenciar. A Pintura Hidrográfica se destaca pela inovação e possibilidade de trabalhar imagens em peças antes sem vida.
6- Treinamento On Line
Você pode aprender a customizar com qualidade sem sair de casa. O curso on line é completo e altamente recomendado para que você possa aprender de verdade. E assim não cometer erros, não ter desperdício de material e ter um certificado, para então ter capacidade de oferecer qualidade a seus clientes.
Pintura Hidrográfica conquista o mercado brasileiro
Consumidores e profissionais investem cada vez mais na recém técnica de pintura de personalização de objetos
Cada vez mais o mercado se reinventa afim de atrair empreendedores e consumidores que estão sempre em busca de inovações. Uma delas que está fazendo a cabeça das pessoas é a pintura hidrográfica, conhecida também como Water Transfer Printing (WTP) ou Hydro Dipping, é uma nova técnica de pintura que personaliza diversos objetos, ela utiliza um tanque de água, uma película personalizada com desenho opcional, spray ativador e verniz para finalizar. No início a técnica era utilizada para a personalização de peças automotivas, mas hoje ganhou espaço e já pode ser vista em capinhas de celulares, bolsas, sapatos, óculos, instrumentos musicais entre muitos outros.
Recentemente chegada ao Brasil (2015), a pintura hidrográfica tem crescido aceleradamente no país, profissionais que dominam a técnica disponibilizam seu conhecimento através de cursos online, o que fez torna-la ainda mais conhecida. O profissional, Alexandre Djavan Diretor da Agência AprendeWeb, especializada em lançamento de produtos digitais, afirma que o Curso WTP Brazil ganhou grande espaço no país na mesma proporção da divulgação da técnica, uma vez que a novidade atrai sempre interessados em contratar o serviço como também em aprender. O mercado de WTP praticamente não existia até a criação do curso online. Em 2015, depois do pioneirismo dos irmão André e Anderson (Space Arts) que criaram o Curso de Pintura Hidrográfica WTP Brazil, tornando-se o maior do segmento, a técnica passou a ser conhecida em todo o país.
O mercado de WTP tem grande potencial por não se restringir a apenas à um segmento, o profissional pode atuar no ramo automotivo personalizando qualquer peça de um veículo como também nos mercados de moda e decoração, customizando praticamente todo objeto que for possível de se mergulhar em água. Hoje o curso já possui mais de mil alunos de todo o Brasil e conta com mais de 6.500 Afiliados, empreendedores online experientes que divulgam e levam ao conhecimento de todos tudo sobre a Pintura Hidrográfica através de conteúdo online. Estes profissionais também recebem uma boa comissão por cada venda realizada através de sua indicação.
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IMPRESSÃO HIDROGRÁFICA FAZ CUSTOMIZAÇÃO PARECER MÁGICA
Há alguns meses circulam vídeos na Internet que mostram uma técnica de pintura bastante peculiar. Trata-se da Water Transfer Printing (WTP), ou impressão hidrográfica. Em um primeiro momento, chama a atenção a facilidade com a qual peças automotivas como rodas, capas de retrovisores, entre outras, são pintadas: após serem mergulhadas em um tanque, elas saem já com o aspecto final. O resultado impressiona justamente pela simplicidade da aplicação e pelo resultado, vez que, por meio da técnica, é possível aplicar desenhos e texturas complexas em poucos minutos, contrastando com o trabalho demorado e de maior dificuldade e custo de procedimentos como a aerografia.
Por essas características, o procedimento vem ganhando espaço na customização automotiva em todo o mundo. A técnica surgiu, ainda de maneira rudimentar, nos Estados Unidos durante a primeira parte da década de 1980. De lá para cá, evoluiu de forma considerável. Hoje, o processo consiste em seis passos relativamente simples: aplicação de base na peça (primer), aquecimento da água do tanque de imersão e instalação da película com o desenho desejado, ativação da película, imersão da peça, lavagem e secagem do objeto pintado e aplicação de verniz.
O procedimento em si é rápido. “Tudo depende da complexidade do item que está sendo trabalhado. Por exemplo, uma roda pode levar cerca de 20 minutos para ser pintada, sem considerar o tempo de secagem”, afirma Allan Alves, diretor da Projfix, empresa especializada em impressão hidrográfica.
Egresso da Austrália, Allan conheceu a técnica de pintura no próprio país da Oceania e também no Vietnã. “Ao retornar para o Brasil, a ideia era oferecer a impressão hidrográfica como um complemento para a pintura eletrostática tradicional. Foi identificado, porém, um mercado em potencial, que é o da customização. A partir daí, desenvolvemos um projeto para construir os equipamentos necessários em solo nacional, além de fechar acordos para a importação de películas, montar cadeias de fornecedores e estruturar a atividade de maneira regulamentada”, diz.
EXEMPLOS DE PEÇAS AUTOMOTIVAS COM PINTURA HIDROGRÁFICA - O RESULTADO É INCRÍVEL
Sobre a GeoSollutions autora do Curso Completo de Pintura Hidrográfica
Olá, Me chamo Vitor e Sou téc. Industrial nas áreas de eletrônica e informática.
Desde 2005 decidi que jamais trabalharia de carteira assinada de novo.
Não funcionava mais para mim. Eu não aceitava a ideia de gastar a maior parte do meu tempo e de minha força de trabalho para uma outra pessoa que não se importava comigo.
Foi assim que conheci a palavra empreendedorismo.
Criei então a GeoSollutions, e até hoje trabalho com Assistência Técnica e Consultoria Elétrica. E dessa forma, venho dedicando meus esforços para conquistar a liberdade financeira tão almejada por todos.
Sempre apreciei muito as artes e há cerca de 6 anos conheci e aprendi uma nova técnica de pintura e personalização muito usada fora do país e pouco difundida no Brasil.
WTP ou Hydro Dipping ou como no Brasil é conhecida, Pintura Hidrográfica.
É uma técnica absurdamente simples e qualquer pessoa pode aprender em 1 semana a criar trabalhos impecáveis em praticamente qualquer objeto.
Além disso, o custo para começar seus primeiros trabalhos é muito acessível e o Resultado final é Incrível.
Sendo assim, diante desse cenário de Pandemia criei o Curso Completo de Pintura Hidrográfica – Gringo WTP.
O Curso foi desenvolvido em 4 módulos, que são as etapas fundamentais para se realizar uma pintura perfeita.
Para que você não perca tempo e dinheiro com desperdício de material Vou pegar você pela mão e te ensinar todo passo-a-passo do processo de personalização. Desde a lista de materiais e os preços dos produtos, até a divulgação do trabalho e quanto cobrar por cada um deles.
Quero te ensinar uma profissão nova no mercado e te mostrar que é possível criar seus primeiros trabalhos em qualquer lugar da sua casa. Já que, o que você precisa é de apenas de um recipiente com água e alguns outros materiais.
Se isso te Interessa, tenho um convite muito especial e oportuno para te fazer:
3 Anos Hotmarter
De um sonho para a realidade: Foi assim que nasceu a Geosollutions, mais que um nome, um estilo de vida.
E nasceu seguindo uma filosofia: A filosofia do bem-estar social, alimentada pelos seios da Geografia e da Engenharia Eletrônica.
Este ciberespaço é mais um braço do que é a GeoSollutions, do que ela acredita, apoia e segue.
O Curso Completo de Pintura Hidrográfica vai te habilitar uma nova profissão.
Sem milagres e com bastante força de vontade, tenho certeza que esses conhecimentos vão ser capazes de te gerar uma renda extra muito significativa e com pouco investimento inicial.
Sobre a IS2 Sistemas de Informação
A IS2 Sistemas de Informação está no mercado desde 2007 no segmento de desenvolvimento de software de gestão empresarial e desenvolvimento de websites otimizados para os buscadores (Google, Bing, etc).
Além disso, temos alguns webistes onde promovemos InfoProdutos de outras empresas e pessoas, os quais acreditamos que possam ajudar outras pessoas, como é o caso desta página. Procuramos colocar nestas páginas o máximo de informação possível para que você tenha certeza do que está comprando e de quem está comprando. De qualquer forma, caso precise, entre em contato conosco, teremos o maior prazer em passar todas as informações as quais temos acesso sobre o InfoProduto.
FICOU INTERESSADO no Curso de Pintura Hidrográfica WTP (Water Transfer Printing) em Cotia?
Artigos Relacionados de Pintura Hidrográfica
Nesse vídeo eu ensino como remover Pintura Hidrográfica usando lixa ou thinner.
Remover Pintura Hidrográfica com thinner - use thinner e estopa para remover a película da pintura hidrográfica, é mais rápido, mas gasta mais material e danifica a pintura por baixo.
Remover Pintura Hidrográfica com lixa - comece sempre pela lixa mais grossa (lixa 400) e depois a lixa mais fina (lixa 600), depois de remover a película é necessário limpar a peça com solução desengraxante.
Veja que é possível fazer pintura hidrográfica com spray, você vai gastar apenas R$ 191,00 com materiais para pintura hidrográfica (pintura hidrográfica material) com spray. Com essa técnica exclusiva do curso Gringo WTP o custo da pintura hidrográfica fica bem acessível. Com estes materiais para pintura hidrográfica com spray você pode fazer pintura hidrográfica em 5 máquinas de barbear gerando um renda de R$ 400,00, lucro de mais de 100% com pintura hidrográfica, em outras palavras, pintura hidrográfica da dinheiro sim.
Outro exemplo de renda com pintura hidrográfica foi comprar um videogame usado por R$ 30,00, aplicar pintura hidrográfica no videogame e revendê-lo por R$ 250,00.
Veja que existem muitas formas de ganhar dinheiro com pintura hidrográfica.
Oportunidades do Mercado de Pintura Hidrográfica WTP
Atualmente, quando falamos em pintura temos inúmeras inovações. Dessa forma, fica até difícil conhecer a todas, não é mesmo? Por isso, resolvi falar sobre a Pintura Hidrográfica, a WTP do inglês Water Transfer Printing.
Os donos de petshop atendem todo tipo de cães, manso, bravos, medrosos, por isso é importante o profissional de banho e tosa ter um curso básico de adestramento de cães para saber lidar om os diversos tipos de cães e seus comportamentos pra atender melhor seus clientes.
Curso de Pintura Hidrográfica WTP SP
Veja as outras cidades do Sao Paulo onde oferecemos o curso de Pintura Hidrográfica WTP
Dados de Cotia - SP Area em km2= 323 Populacao = 201150 PIB Per Capta = R$ 0
HISTORIA
Fontes bibliográficas[editar | editar código-fonte]
As fontes bibliográficas sobre a história de Cotia ainda são escassas e de caráter mais literário que científico. Destaca-se o livro A história do município de Cotia de Ricardo Bezerra de Souza (s.d.),[17] sendo também importantes os livros Cotia: da odisseia brasileira de São Paulo nas referencias do povoado carijó (1993), de João Barcellos[18] e Feijó & Cepellos: cidadãos brasileiros de Cotia; a história de Cotia Contada através de seus mais ilustres cidadãos (que possui um "Resumo histórico de Cotia") do mesmo João Barcellos (2008).[19] Os autores desses livros, que ocuparam cargos públicos em Cotia, produziram uma espécie de história "oficial" do município, que celebra a "bravura" dos bandeirantes, o domínio da terra e a conquista espiritual dos indígenas, mas deixando de abordar aspectos relacionados à população, aos meios de vida, aos mecanismos políticos e aos problemas locais.[20] Artigos, dissertações e teses sobre assuntos específicos produzidos nas duas últimas décadas, no entanto, vêm revelando aspectos e informações importantes para história humana e "não oficial" de Cotia, mas a história do município ainda é muito pouco pesquisada, conhecida e estudada.
O Caminho de Pinheiros e o Caminho da Cutia[editar | editar código-fonte]
Caminho das Tropas na "Carta corográfica dos limites do Estado de Minas Gerais com o de São Paulo" (1766) (Arquivo Público Mineiro).
O povoado que deu origem à então conhecida como Freguesia da Cutia foi originalmente instalado na confluência do Rio Cotia com o Caminho do Peabiru (pré-cabralino), rebatizado pelos jesuítas de Caminho de São Tomé (século XVI), e depois conhecido como Caminho das Tropas (colonial), inicialmente como aldeamento indígena, mas também como ponto de parada entre a Vila de São Paulo de Piratininga e o oeste da Capitania de São Vicente. A antiguidade do Caminho do Peabiru e sua utilização no período colonial é atestada por referências históricas e pela quantidade de casas e fazendas que foram estabelecidas ao longo desse trajeto já na primeira metade do século XVII, algumas delas remanescentes e tombadas pelo IPHAN, como a Casa do Butantã, o Sítio do Mandu, o Sítio do Padre Inácio, o Sítio Santo Antônio[21] e outras depois de São Roque.
Caminho das Tropas no "Guia de Caminhantes", de Anastácio Santana (1817) (Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro).
O trecho do antigo Caminho do Peabiru que passou a ser usado pelos novos habitantes da Vila de São Paulo em direção ao oeste foi primeiramente denominado, em português, de Caminho de Pinheiros ou Caminho dos Pinheiros: vindo do litoral, passava pela parte baixa da atual Praça da Sé (o Largo da Sé, nos séculos XVIII e XIX), prosseguia pelas atuais Rua Direita, Largo da Misericórdia, Rua José Bonifácio, Largo da Memória, Rua Quirino de Andrade, Rua da Consolação, Avenida Rebouças e Rua dos Pinheiros, Praça João Nassar, Rua Paes Leme e Rua Butantã.[22][23] O Peabiru incluía a travessia de barco em um vau do Rio Grande (atual Rio Pinheiros), na altura da atual Ponte Bernardo Goldfarb, e prosseguia rumo às regiões das atuais Cotia, São Roque, Sorocaba e Itapetininga, passando em local próximo à Casa do Butantã, sede de uma fazenda do século XVII. Esse caminho pré-cabralino foi posteriormente apropriado e explorado pelos bandeirantes (século XVII) e pelos tropeiros (séculos XVIII e XIX), passando a ser conhecido com o nome de Caminho do Sertão, Caminho das Tropas, Caminho de Cotia, Caminho de Sorocaba e outras designações, dependendo de cada trecho. O trecho São Paulo-Itapetininga do Caminho das Tropas foi posteriormente retificado e convertido na Estrada São Paulo-Paraná (a partir de 1922) e na atual Rodovia Raposo Tavares (a partir de 1954).
Caminho das Tropas em detalhe do mapa "Brazil" (1844), de John Arrowsmith.
Mapas da segunda metade do século XVIII já indicam o Caminho das Tropas, ainda que com pouca precisão, como a Carta corográfica dos limites do Estado de Minas Gerais com o de São Paulo (1766). Um dos mais antigos mapas que representam com maior precisão as estradas e caminhos entre os atuais estados de São Paulo e Paraná é o Guia de Caminhantes, de Anastácio Santana (1817),[24] porém dezenas de mapas, ao longo do século XIX, enfatizaram os troncos principais do Caminho das Tropas, que iam de São Paulo a Castro (passando por Cotia, São Roque e Sorocaba) e daí a Lapa, rumo a Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Uma carta de 23 de fevereiro de 1880 (ver manuscrito na ALESP), assinada na Freguesia da Consolação por Francisco Antônio de Paula Cepelos e mais 69 agricultores e lavradores da cidade de São Paulo e da Vila da Cutia, solicitou à Assembleia Legislativa Provincial de São Paulo o reparo da Estrada Geral de São Paulo ao Paraná, especialmente no trecho até a Vila da Cutia. Os detalhes dessa carta ajudam a compreender a configuração dessa estrada, na qual as tropas eram obrigadas a pagar um pedágio (na época denominado “taxa de barreira”) em pontos específicos com porteiras, sendo essa a origem do nome do bairro cotiano do Portão:
"Ilustríssimos Excelentíssimos membros da Assembleia Provincial.
Os abaixo assinados, lavradores e agricultores deste município e do da Cutia, vêm respeitosamente pedir a Vossas Excelentíssimas a decretação de uma quota, no próximo orçamento, para os reparos, ou antes, reconstrução da estrada que da capital leva ao sul da província e ao norte do Paraná, especialmente na parte compreendida entre a freguesia da Consolação e a Vila da Cutia. Como não ignora esta respeitável Assembleia, é por essa estrada que transitam as tropas que vem da feira de Sorocaba com direção a diversas províncias, deixando não pequena renda para os cofres provinciais.
Por aí passa também, tendo pago a taxa de barreira no lugar próprio, todo o gado que vem para o consumo da capital, Santos, etc.
É essa, ainda, a via de comunicação por onde são transportados os gêneros alimentícios consumidos nesta grande cidade.
Uma estrada de tão grande tráfego acha-se em estado lamentável, em consequência das grandes chuvas, achando-se caídas ou em estado de iminente ruína quase todas as pontes.
Urge tomar providências em ordem a remover o embaraço com que lutam o comércio e a pequena lavoura, proporcionando-lhes fáceis e cômodos meios de transporte.
Estas considerações e outras que não escaparam à perspicácia dos ilustres deputados, fazem esperar do seu reconhecido patriotismo a satisfação de uma necessidade tão urgente, qual é o concerto da estrada da capital a Cutia, votando fundos, que não excederão de quatrocentos réis, para fim tão importante."[25]
O Caminho de Cotia foi desativado com o início da construção da Estrada São Paulo-Paraná em 1922, porém seu traçado foi integrado aos bairros entre São Paulo e Cotia, sendo assinalado nos mapas antigos e reconhecível nos mapas atuais.
A Aldeia de Koty[editar | editar código-fonte]
A administração portuguesa da região oeste da Capitania de São Vicente foi iniciada em 12 de outubro de 1580, com a concessão nessa data, pelo capitão-mor Jerônimo Leitão, de sesmaria, no sítio de Carapicuíba, aos índios da Aldeia de Pinheiros (fundada em 1560). Pouco depois, foram doadas aos jesuítas a fazenda de Carapicuíba em 1615 e a sesmaria M’boy (Embu) em 1624, que fizeram parte dos 12 aldeamentos indígenas da Capitania (depois Província) de São Paulo: Pinheiros, Carapicuíba (desativada em 1698), Barueri, São Miguel, M'Boy, Itariri (fundado em 1837), São João Batista (fundado em 1843), Piraju (fundado em 1860),Queluz, Itaquaquecetuba, Escada e Tijuco Preto (fundado em 1865).[26]
A partir de 1603 iniciaram-se as bandeiras de apresamento dos índígenas e, consequentemente, a guerra entre jesuítas e bandeirantes (escravizadores de indígenas), e em 1628, a bandeira de Manuel Preto, com cem paulistas e 2 mil indígenas auxiliares (na qual engajou-se o português Raposo Tavares) percorreu o braço principal do antigo caminho indígena do Peabiru (que ligava a região da Vila de São Vicente aos atuais Paraná e Paraguai), rumo às reduções jesuíticas do Guayrá, com a finalidade de captura de índios, tipo de ação que os historiadores do século XIX passaram a denominar "desbravamento".[27] Ao longo desse caminho foram estabelecidas várias aldeias e povoados indígenas ou mestiços, já na primeira metade do século XVII, que nos períodos seguintes deram origem a freguesias, vilas e cidades do oeste paulista, como Cotia, São Roque, Sorocaba, Itapetininga, Castro e outras.
Desde a primeira metade do século XVII já existiam fazendas e residências rurais no oeste paulista (como a Casa do Butantã, o Sítio do Padre Inácio, o Sítio do Mandu e o Sítio Santo Antônio, este último pelo bandeirante Fernão Paes de Barros em cerca de 1640) e as primeiras vilas da região foram instituídas em 1657 (São Roque) e 1661 (Sorocaba). A Aldeia de Koty (posteriormente também chamada de Coty, Cuty, Cutia, Acutia e Acotia) foi estabelecida em meados do século XVII, não como aldeamento jesuítico, tal como havia ocorrido com as aldeias de Pinheiros, Carapicuíba e M’boy (Embu), mas como núcleo indígena (carijó) "protegido" por um fazendeiro (o coronel Antonio Vieira Tavares), que explorava o trabalho dos aldeões. Sua criação parece ter alguma relação com o fim da guerra entre Pires e Camargos (1640-1680),[18] que até então havia dificultado os projetos de aldeamento na região.
A Aldeia de Koty foi instalada em alguma das várias colinas que existem na confluência entre o Rio Cotia e o Caminho do Peabiru (provavelmente a ponte da atual Rua Ladislau Retti sobre o Rio Cotia), que já havia se tornado rota bandeirante no século XVII (futuro Caminho das Tropas nos séculos XVIII e XIX), nas proximidades da atual Estrada Fernando Nobre (região dos atuais km 28,0 a 29,5 da Rodovia Raposo Tavares). O bairro do Caiapiá tem sido apontado como o local da Aldeia de Koty,[20] porém o cruzamento do Caminho das Tropas (em sua última configuração conhecida, ao redor de 1900) com o Rio Cotia ocorre no bairro ao lado do Caiapiá, o Jardim do Rio Cotia.
Ainda que não haja informações históricas suficientes sobre a fazenda na qual foi construída a casa do Sítio do Mandu, é possível supor que esta teve alguma relação com a Aldeia de Koty e mesmo que esta aldeia tenha sido originalmente fixada nas dependências dessa fazenda (e que seu proprietário, à época, tenha sido Antonio Vieira Tavares), à semelhança do que ocorreu em outras vilas do oeste paulista, como São Roque. De acordo com John Monteiro, nesse local já existia cultura de trigo desde a década de 1620,[20] e era conhecido com esse nome desde a primeira metade do século XVII, pois em vereança de 18 de junho de 1633, a Câmara de São Paulo referiu-se a incidentes entre lavradores e padres da Companhia de Jesus, nas terras de "Cuty" e "Caraquapucuiba".[17][18]
Em 8 de setembro de 1662 foi instalada, na Aldeia de Koty, e sob a proteção do coronel Antonio Vieira Tavares, segundo o sistema de povoamento e "proteção" de indígenas então vigente, uma capela curada dedicada a Nossa Senhora do Monte Serrate, cujos vestígios arqueológicos infelizmente nunca foram encontrados e talvez tenham sido definitivamente perdidos com a urbanização e construção de fábricas nessa região.[20] Manuel Eufrásio de Azevedo Marques informa, nos Apontamentos históricos, geográficos, biográficos, estatísticos e noticiosos da província de São Paulo (1879), que o local em que havia sido instalada a capela de Nossa Senhora do Monte Serrate, correspondia, em 1876, ao sítio de Antônio Manoel Vieira,[17] mas ainda não se sabe ao certo a localização desse sítio.
Cotia já era paróquia em 1684, quando foi visitada pelo Bispo do Rio de Janeiro, Dom José de Barros Alarcão e, em 1686, possuía 405 habitantes, ainda nas proximidades do Rio Cotia.[19] Em função do mau estado da capela, Dom José de Barros Alarcão ordenou, em sua visita, que a mesma fosse derrubada e que seus pertences fossem transferidos para a Itu (vila desde 1657).[17]
A instalação da Capela de Nossa Senhora do Monte Serrate na Aldeia de Koty reforça a conexão com a Aldeia e depois Vila dos Pinheiros, na qual também foi erigida uma Capela de Nossa Senhora do Monte Serrate, e que mantém essa devoção até o presente: em função do trânsito de bandeirantes e tropeiros no Caminho das Tropas e depois nas estradas sobre o mesmo estabelecidas, Cotia e Pinheiros mantiveram estreita relação desde o século XVII (e que existe até o presente, em função de sua ligação pela Rodovia Raposo Tavares).[28][29][30][31][32][33][34]
A Freguesia da Cutia[editar | editar código-fonte]
Arraial de Cotia em detalhe do "Mappa da capitania de S. Paulo" de Francesco Tosi Colombina (meados do século XVIII) (Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro).
No início do século XVIII, o coronel Estevão Lopes de Camargo doou terras para a construção de uma nova capela no alto da colina na qual atualmente se encontra a matriz (em configuração semelhante à de outras vilas portuguesas instaladas sobre colinas, como a própria Vila de São Paulo), alguns quilômetros adiante no Caminho das Tropas (na região dos atuais km 33 a 34,5 da Rodovia Raposo Tavares), que posteriormente iriam sediar o novo povoado da Cutia.
Por decisão do coronel Estevão Lopes de Camargo e do padre Mateus de Lara Leão, com apoio dos bandeirantes Fernão Dias Paes Leme e Gaspar de Godoi Moreira, a nova Capela de Nossa Senhora do Monte Serrate foi inaugurada em 8 de setembro de 1713, com a entrada solene da padroeira no altar mor (que até então estava na Vila de Itu).[14][35] O assento da posse do Padre Mateus de Lara (ou Laya) Leão, no mais antigo livro de Tombo de Cotia (Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo), datado de 1713 (uma corrosão no documento indica a possibilidade de a data ser 1703, adotada por alguns autores), é a principal fonte sobre o translado de Cotia para o sítio atual, informando que o "protetor" do novo povoado, de acordo com o sistema vigente, era o coronel Estevão Lopes de Camargo (e que o protetor da antiga Aldeia de Koty havia sido Antonio Vieira Tavares):
Freguesia da Cutia, em detalhe do mapa de 1750, intitulado "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro).
“Matheus de Lara Leão, capelão curado pelo ilustríssimo Sr. D. Francisco de São Hieronimo, tomei posse desta Capela de Nossa Senhora do Monte Serrate, mudada para este lugar de parte deserta por conveniência dos moradores, e fregueses da dita capela, que sempre foram, e nela me fez entrega um dos protetores mais devoto e zeloso, Estevão Lopes de Camargo, toda a fábrica nova da dita Igreja, excepto a antiga, que a levou o protetor antigo Antonio Vieira Tavares para a Vila de Itu, por ordem do Reverendo Visitador Manoel da Costa Cordeiro (como constava in scriptos) e só ficou a imagem com sua casa despida; e como tal, me entregou o dito protector tudo novo de sua custa, e de algumas esmolas dos devotos, que assim o pediram com ânimo de sustentarem capelão com seu ordenado, para bem de suas almas, por estarem em parte remota, e de toda a dita fábrica faço aqui assento neste presente livro para que conste assim destas causas, que tenho recebido, como das mais que à dita Igreja competem, que aqui se farão assento delas; do que o Ilustríssimo Senhor Bispo ordenará o que for servido. Cutia, na mesma capela ut supra, aos nove de setembro. Ano de mil sete centos e tre[ze]. Mateus de Lara Leão."[36][17]
A Matriz de Cotia, ao longo dos séculos XVIII e XIX, teve três irmandades (Rosário, Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da Conceição), que realizavam sepultamentos no interior dessa igreja, no seu cemitérios e em outras capelas da freguesia (prática encerrada quando da construção do primeiro cemitério municipal de Cotia, iniciado em 1856).[17] O novo povoado da Cutia, nessa época, passou a reunir uma pequena quantidade de casas, em torno da atual praça da matriz, dando origem à Freguesia da Cutia em 1723, que passou a recebeber visitadores eclesiásticos, inicialmente da Diocese do Rio de Janeiro e, a partir de 1745, da Diocese de São Paulo. O primeiro visitador da Diocese de São Paulo que visitou a freguesia da Cutia em 21 de dezembro de 1759, Miguel Dias Ferreira, determinou "assoalhar ou ladrilhar o corpo da igreja, pois se acha indecente, com muita poeira e muitos buracos, de sorte que mais parece uma estrebaria de brutos que a Casa de Deus".[37] Na visita realizada em 1º de janeiro de 1768 (documento localizado e transcrito pelo pesquisador Paulo Castagna), o visitador Antônio José de Abreu registrou os mais antigos costumes culturais dos habitantes dessa freguesia:
Freguesia da Cutia em detalhe do "Mapa de parte de São Paulo, Paraná e Santa Catarina" de cerca de 1800 (Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro).
"É detestável o caso dos batuques e danças desonestas de homens com mulheres e umas indecentes festas que se costumam fazer em casas particulares a São Gonçalo, Santa Rita e outros santos, que mais servem de fomento da luxúria que de louvor aos mesmos santos, que festejam com senhores danças e excessos no comer e beber, de que reza-lhes gravíssimas ofensas a Deus, pela demasia da gula e outras desenvolturas que à modéstia cala e ninguém ignora. E porque se não podem permitir semelhantes abusos próprios da gentilidade e injuriosos à religião católica que professamos, por isso recomendo muito ao Reverendo Pároco que nesta matéria lhe encarrego gravemente a consciência, que procure lançar fora dos limites desta freguesia esta desenvoltura, e constam ela, o que deve indagar exatamente que em alguma casa, se fazem semelhantes festas ou danças de homens com mulheres, ainda que seja nas ocasiões dos pochirões, condenará ao dono da dita casa em três mil réis e a cada um dos que assistir ou entrar em semelhantes folguedos em seiscentos e quarenta réis, que tudo aplico para a Fábrica desta Igreja e, além disto, lhes advertirá que incorrem em excomunhão maior ipso facto, imposta na Pastoral [de 03/11/1727] do Excelentíssimo Senhor Bispo defunto Dom Frei Antônio de Guadalupe."[38]
Freguesia da Cutia em detalhe do "Mappa chorographico da provincia de San Paulo" de Daniel Pedro Müller (1841) (Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro).
A Freguesia da Cutia passou a figurar em mapas da região a partir da segunda metade do século XVIII, como no mapa de 1750 intitulado "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina", no "Mappa da capitania de S. Paulo" de Francesco Tosi Colombina (meados do século XVIII), no "Mapa de parte de São Paulo, Paraná e Santa Catarina" do início do século XIX e no "Mappa chorographico da provincia de San Paulo" de Daniel Pedro Müller (1841), todos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.[39]
Os dados populacionais da Freguesia da Cutia antes do século XIX são raros, imprecisos e ainda pouco estudados. De acordo com as informações atualmente disponíveis, a freguesia possuía 912 habitantes em 1736, 1.735 habitantes em 1766 e 1.825 habitantes em 1786. O Almanaque Histórico-Literário do Estado de São Paulo para 1897, na interessante tabela “População de São Paulo em 1794” indica, para a “Companhia da Ordenança da Cutia” (uma das 28 unidades administrativas da então Capitania de São Paulo), um total de 323 pessoas (sendo 145 homens e 178 mulheres; 206 livres e 117 escravos), dados que provavelmente refletem a população urbana da Freguesia da Cutia em 1794.[40] O “Quadro estatístico da Província de São Paulo”, sob ordens do Marechal de Campo Daniel Pedro Muller, por indicação da Assembléia Legislativa, de 1836, registra, em Cotia, 3.770 habitantes, constituídos de 17% de escravos e 83% de cidadãos livres, o que dá uma dimensão do seu restrito desenvolvimento populacional e econômico até essa fase.
Da Vila da Cutia ao município de Cotia[editar | editar código-fonte]
A Freguesia de Cutia foi elevada, pela Lei Provincial n.º 7, de 2 de abril de 1856, à Vila da Cutia (com essa mesma ortografia).[41] Em ofício de 3 de janeiro de 1857, a Câmara Municipal de São Paulo comunicou a instalação da nova Câmara da Vila da Cutia em 3 de janeiro desse ano, dando posse ao seu primeiro presidente, o vereador eleito José de Araújo Novaes.[42]
O Almanaque Paulistano de 1856 (para 1857) indica, na recém instalada Vila da Cutia, que contava com 4.125 habitantes, a existência de 1 agência do correio, 1 vigário colado, 1 professor de primeiras letras e 7 eleitores.[43] Já o Almanaque da Província de São Paulo de 1873 (para 1873) registra, em meio aos 5.024 habitantes da Vila da Cutia, o nome do presidente da câmara municipal e dos 6 vereadores, 1 vigário, 1 sacristão, 1 subdelegado, 3 suplentes de subdelegado, 2 escrivães, 4 juízes de paz, 8 eleitores, 8 suplentes de eleitores, 1 capitão, 1 tenente e 1 alferes da 3ª Companhia Avulsa da Guarda Nacional (com 140 praças), 1 capitão, 1 capitão adido e 2 tenentes adidos da Reserva (com 120 praças), 1 agente da agência do correio, 1 inspetor da instrução primária, com 4 professores públicos (1 em Cotia, 1 em "Itaqui", 1 em “Carapucuíba” e 1 em “Várzea Grande”), 1 professora pública e 1 professor público aposentado, 6 fazendeiros (que se dedicavam ao gado vacum e cavalar, cultura de milho e feijão), 2 comerciantes de lojas de fazendas, 8 negociantes de secos e molhados, 2 alfaiates, 1 carpinteiro, 1 ferreiro, 1 mestre de música, 1 padeiro e 2 pedreiros, registrando ainda, mas sem indicação dos nomes, a existência de 5 guardas da polícia local, 504 escravos matriculados na Província de São Paulo (conforme a Lei nº 2.040, de 28 de setembro de 1871).[44]
O Primeiro Código de Posturas da Vila da Cutia foi redigido em sua Câmara Municipal em 25 de fevereiro de 1858, em função da criação da vila em 1856 (com 57 artigos). Pela Resolução nº 57, de 28 de abril de 1874, a Assembleia Legislativa Provincial de São Paulo mandou publicar e executar executar o Segundo Código de Posturas da Câmara Municipal de Vila da Cutia (com 118 Artigos) (ver documento manuscrito no arquivo histórico da ALESP),[45] ampliados pela Resolução nº 136, de 8 de junho de 1886 da Assembleia Provincial, que mandou publicar e executar o Terceiro Código de Posturas da Câmara Municipal da Vila da Cutia (com 167 Artigos) (ver documento manuscrito no arquivo histórico da ALESP),[46] modificado e ampliado no Quarto Código de Posturas da Câmara Municipal da Vila da Cutia (com 252 Artigos), publicado pela Resolução nº 167, de 21 de maio de 1889 da Assembleia Provincial de São Paulo (ver documento manuscrito no arquivo histórico da ALESP),[47] alterado pela Resolução nº 78, de 28 de agosto de 1890.[48]
Após a proclamação da República, em lugar da Câmara foi nomeada uma Intendência, a 20 de fevereiro de 1890. Em 19 de dezembro de 1906, por meio da Lei Estadual nº 1.030, foi elevada à categoria de município, com o atual nome de Cotia. Embora já existente como aldeia em meados do século XVII (com a primeira Capela de Nossa Senhora do Monte Serrate inaugurada em 8 de setembro de 1662), foi adotada, como data de "fundação" da cidade, o dia de elevação da freguesia a vila (2 de abril de 1856), em função da constituição de sua primeira Câmara Municipal.[28][29][30][31][32][33][34][49][50]
Arruamento e urbanização de Cotia[editar | editar código-fonte]
O arruamento de Cotia, no século XVIII, foi iniciado entre o Caminho das Tropas (que deu origem às ruas Batista Cepelos/Senador Feijó) e o entroncamento com o caminho para a Aldeia de Barueri (atual Rua Nelson Ranieri), que deu origem às atuais Rua Dois de Abril, Rua Dez de Janeiro e Estrada Velha de Itapevi II (que eram unidas entre si antes da construção da alça norte da Rodovia Raposo Tavares). No entroncamento entre o Caminho das Tropas e o Caminho de Barueri foi instalada a Capela do Monte Serrate, formando a atual Praça da Matriz. As ruas posteriormente abertas no arraial, talvez já no século XIX, foram provavelmente as ruas Presciliana de Castro Pedroso, Benedita Barreiro Vítor e o prolongamento da Dez de Janeiro/Lopes Camargo até a Travessa Joaquim Horário Pedroso.
O setor urbano de Cotia, no século XIX, não deve ter ultrapassado o limite dessas ruas, construídas ao redor do Largo da Matriz. Em 1858 a recém inaugurada Câmara Municipal da Cutia solicitou à Assembleia Provincial Legislativa de São Paulo a designação de uma quota para a construção de uma murada destinada a evitar o desmoronamento do morro do Largo da Matriz (ver documento manuscrito no arquivo histórico da ALESP), murada essa que deve ter sido removida quando da construção da atual murada que sustenta esse morro.
A entrada principal de Cotia, antes do século XX, era a Avenida Nossa Senhora de Fátima, que no centro histórico deriva-se na Rua Senador Feijó, e que remonta ao período de formação da Freguesia da Cutia, pois trata-se da continuação da Estrada Velha de Cotia e da Estrada do M'Boi, caminhos bem mais antigos que a Estrada São Paulo-Paraná (1922), posteriormente convertida na Rodovia Raposo Tavares. A Estrada São Paulo-Paraná criou uma nova entrada de Cotia, posteriormente convertida na Avenida Professor José Barreto, cuja ligação com a estrada foi interrompida quando da construção da nova alça de acesso ao centro de Cotia da na Rodovia Raposo Tavares na década de 1980 (por essa razão a parte final da Avenida Professor José Barreto termina em um barranco sobre a nova alça de acesso a Cotia).
O primeiro cemitério municipal de Cotia (hoje denominado Cemitério Municipal Central Velho), cujos grandes limites são a Avenida Nossa Senhora de Fátima e a Rua Ovídio Antônio Passos, foi construído justamente no Caminho de Cotia ou Caminho das Tropas (hoje Avenida Nossa Senhora de Fátima), após as sucessivas proibições, ao longo do século XIX, de sepultamentos em igrejas e capelas. Em ofício de 4 de fevereiro de 1856 ao Reverendo Anacleto José Ribeiro Coutinho, Vigário Geral do Bispado de São Paulo (pouco antes da elevação a Vila da Cutia), a Câmara Municipal de São Paulo determinou que este ordenasse à Paróquia da Cutia a construção do Cemitério Público da Freguesia, à custa da fábrica da paróquia.[51] O cemitério foi sendo construído nas décadas seguintes e passou a contar com novas fontes de financiamento, incluindo a Câmara Municipal da Cutia e a Província de São Paulo. Pela Resolução nº 35, de 13/04/1886, a Província de São Paulo criou o lugar de zelador do cemitério da Vila da Cutia e fixou os seus vencimentos, bem como os do secretário da câmara, procurador e porteiro (ver Projeto nº 47/48 manuscrito na ALESP),[52] enquanto o primeiro Código de Posturas da Câmara Municipal da Vila da Cutia, publicado pela Resolução nº 136, de 8 de junho de 1886 da Assembleia Provincial, estabeleceu o primeiro conjunto de normas municipais sobre os sepultamentos e uso do cemitério público.[46] Em 1890, o governador do Estado de São Paulo, Prudente José de Moraes Barros, informou em seu relatório ao presidente da República, Deodoro da Fonseca, que o cemitério municipal da Cutia era obra antiga e já liquidada.[53] A atual capela do Cemitério Municipal Central Velho foi concluída em 1916 (conforme data na fachada) e deve ter substituído menor capela menor e mais antiga, construída ainda no século XIX.
O "Mapa da Região de Itapevi a Cotia", do Instituto Geográfico e Geológico (1963),[54] um dos mais antigos mapas conhecidos da cidade, já indica dois novos focos de urbanização além do centro histórico: o primeiro desses novos bairros, situado aproximadamente entre os atuais Cemitério Municipal Central Velho, Terminal Metropolitano e o Ginásio de Esportes, estava circunscrito entre a antiga Estrada São Paulo-Paraná (atual Rodovia Raposo Tavares) e as atuais Avenida Professor Manuel José Pedroso, Rua Monsenhor Ladeira e Rua José Augusto Pedroso, correspondendo à atual Vila São Francisco de Assis. O segundo desses novos bairros estava circunscrito entre a antiga Estrada São Paulo-Paraná e as atuais ruas Professor Manuel José Pedroso/Jorge Caixe/Rua dos Bandeirantes e Primo Batistoni, correspondendo à atual Vila Santo Antônio do Portão.
Os demais bairros do distrito-sede de Cotia (portanto a grande maioria dos atuais bairros cotianos) foram construídos a partir da década de 1960 e estão associados à fase industrial do município e o consequente aumento de sua população e de sua densidade demográfica nesse período. A legislação municipal de Cotia referente à denominação de vias públicas ajuda a compreender a cronologia de instalação dos novos bairros, como o Decreto Municipal nº 850, de 20 de junho de 1975, que dá denominação de vias públicas no Jardim Nomura (bairro que urbanizou a área entre a Vila São Francisco de Assis e a Vila Santo Antônio do Portão), o Decreto Municipal nº 953, de 18 de fevereiro de 1976, que dá denominação de vias públicas no Jardim São Joaquim, e o Decreto Municipal nº 1329, de 14 de março de 1979, que dá denominação de vias públicas de diversos bairros de Cotia. A partir de 1981 a legislação cotiana é abundante na denominação de novas ruas e de novos bairros, refletindo o grande aumento populacional e de residências no município, como consequência direta de sua fase industrial a partir da década de 1960, e consequência indireta de sua fase agrícola da primeira metade do século XX.
Igreja Matriz de Nossa Senhora do Monte Serrate (no centro de Cotia), REFORMADA em 1910-1911.
Divisões territoriais e administrativas do município de Cotia[editar | editar código-fonte]
Em divisão administrativa do ano de 1911, o município de Cotia estava constituído como distrito-sede e, pela Lei nº 1.471, de 19/10/1920, foi criado o distrito de Itapevi, anexado ao município de Cotia.[55] Em divisão referente ao ano de 1933, o município estava constituído de dois distritos, Cotia e Itapevi, assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31/12/1936 e 31/12/1937. Em 1931, havia sido inaugurada a Estação Caucaia da Estrada de Ferro Sorocabana (entre os trechos Mairinque-Santos) e, por ser a estação mais alta do ramal ferroviário (com 936 metros de altitude), foi designada como “Caucaia do Alto”, o que favoreceu a criação, pelo Decreto-lei Estadual nº 14.334, de 30/11/1944, do distrito de Caucaia do Alto, anexado ao município de Cotia.
Pela Lei Estadual nº 233, de 24/12/1948, foi criado o distrito de Jandira, com terras desmembradas do distrito de Itapevi, e anexado ao município de Cotia. Em divisão territorial datada de 01/07/1950, o município estava constituído de quatro distritos, Cotia, Caucaia do Alto, Itapevi e Jandira, assim permanecendo em divisão territorial datada de 01/07/1955. Pela Lei Estadual nº 5.285, de 18/02/1959, foi desmembrado do município de Cotia o distrito de Itapevi, assim elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 01/07/1960, o município estava constituído de três distritos: Cotia, Caucaia do Alto e Jandira. Pela Lei Estadual nº 8.092, de 28/02/1964, foi desmembrado do município de Cotia o distrito de Jandira, assim elevado à categoria de município. Sob a mesma Lei Estadual, foi criado no antigo bairro da Várzea Grande o distrito de Raposo Tavares e incorporado ao município de Cotia.
Em divisão territorial datada de 31/12/1968, o município de Cotia estava constituído de três distritos: Cotia, Caucaia do Alto e Raposo Tavares. Pela Lei Estadual n.º 3.198, de 23/12/1981, foi desmembrado, do município de Cotia, o distrito de Raposo Tavares, para constituir o novo município de Vargem Grande Paulista. Em divisão territorial datada de 01/06/1995, o município de Cotia estava constituído de dois distritos, Cotia e Caucaia do Alto, assim permanecendo na divisão territorial de 2009.[50][56]
História econômica do município de Cotia[editar | editar código-fonte]
As maiores fontes sobre o a história econômica de Cotia, ainda que escassas e referentes quase somente à primeira metade do século XX, são a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, do Conselho Nacional de Geografia e Conselho Nacional de Estatística (v.28, 1957, p.267-269)[57] e a a pequena monografia Cotia, de Fernando Pereira Cardim (da Diretoria de Documentação e Divulgação do CNE), publicada pelo IBGE em 1964.[50] Para o século XIX os dados são bastante escassos, sendo encontrados principalmente nos Almanaques da Província de São Paulo e nos jornais paulistas do período. No Almanaque da Província de São Paulo de 1873 (para 1873) é mencionada a criação do gado vacum e cavalar, e a cultura de milho e feijão.[44] A partir das informações conhecidas, é possível saber que a economia de Cotia, nos séculos XVIII e XIX era principalmente de subsistência, mas com algum excedente destinado ao comércio, principalmente para a capital e as freguesias e vilas do oeste paulista.
Passagem por Cotia (no distrito de Itapevi) da Estrada de Ferro Sorocabana, inaugurada em 1875.
Paralelamente, Cotia foi usada como centro de abastecimento de agua da capital desde o final do século XIX: três anos após a inauguração da caixa de abastecimento de água no Alto da Consolação em 1878, a cargo Companhia Cantareira (em frente à atual rua Piauí), começavam a chegar águas da Serra da Cantareira, do Cabuçu, e do Rio Cotia.[20] Em 1902, o engenheiro Teodoro Sampaio indicou os mananciais hídricos de Cotia como estratégicos para o abastecimento de água na capital paulista,[19] sinalizando a possibilidade do aprofundamento da adução do Rio Cotia, que seria iniciada na década seguinte e continua a ser importante para a capital na atualidade.[58]
Na entrada do século XX, Cotia era um povoado com cerca de 5 mil habitantes e ainda mantinha economia e espaço urbano restritos e com poucas mudanças ao longo do século XIX. Apesar da instalação, junto à antiga Estrada Cotia-Barueri (uma parte da qual é hoje a Estrada da Roselândia), da Estação Cotia (hoje município de Itapevi) da Estrada de Ferro Sorocabana (fundada em 1870 e inaugurada em 1875), que aumentou o trânsito de moradores entre as cidades pelas quais passava a ferrovia, Cotia perdeu muitos habitantes para outras regiões, no período de 1874 a 1920, em função da exaustão da terra, decorrente da falta de tecnologia agrícola eficiente.[17] A ferrovia acarretou o início da decadência do ciclo dos muares, gerando uma crise econômica em Cotia que somente seria superada pelas novas tecnologias agrícolas e de distribuição trazidas pelos imigrantes japoneses no século XX. Estevam de Almeida Prado deixou em 1926 o seguinte testemunho da pobreza dessa fase de subsistência, que somente seria alterada com a fase agrícola relacionada à imigração japonesa:
Produção de batatas em Cotia, indicada no Mapa Agrícola do Estado de São Paulo (1908), pela Sociedade Nacional de Agricultura (Brasil).
"Cotia, sede do município de igual nome e portanto expoente máximo de sua civilização, é uma cidade atrasadíssima, nada se adiantando de 200 anos para cá. Seus prédios são na maioria de taipas e nos mostram em seu estilo e aspecto a sua remota construção. Na época em que foram feitos, podia ser que higienicamente eram bons (para o adiantamento higiênico da época), mas atualmente nada valem sob este ponto de vista. Com o atraso da educação sanitária do seu povo, como temos visto, e com a falta de higiene local, deduzimos que o campo era bastante apto para que a varíola ali florescesse e produzisse seus amargos frutos, se isso não aconteceu foi somente devido à presteza e energia com que o serviço sanitário tomou as necessárias providências"[17]
De acordo com Fernando Pereira Cardim (1964)[50] e com Ricardo Bezerra de Souza (s.d.),[17] o primeiro acentuado crescimento econômico de Cotia deve-se à produção e distribuição, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, da “batata de Cotia” (batata inglesa), introduzida na região por agricultores japoneses em 1913, porém o cultivo da batata em Cotia já era assinalado no Mapa Agrícola do Estado de São Paulo, da Sociedade Nacional de Agricultura, em 1908.[59] De acordo com com Ricardo Bezerra de Souza, o ano de 1913 marca não exatamente o início do cultivo de batatas pelos imigrantes japoneses em Cotia, mas o afluxo de agricultores japoneses dissidentes do violento regime de trabalho nas fazendas de café do Vale do Paraíba.[17]
Mapa de São Paulo em 1910, destinado à captação de imigrantes para o trabalho agrícola no Estado.
O Almanaque d’O Estado de S. Paulo para 1916 indica a produção em Cotia, nesse ano, de milho, arroz, fumo, cana e batatas.[60] Em 1929, o Presidente do Estado de São Paulo, Júlio Prestes de Albuquerque, em relatório ao Presidente da República, Washington Luís, declarou:
"Não havendo nenhum campo de cooperação para cultura da batata, tem o governo providenciado para a isenção dos direitos aduaneiros e desenvolvido a fiscalização do emprego das batatas importadas para sementes. Essa cultura está extraordinariamente desenvolvida nos arredores de S. Paulo. No município de Cotia atingiu as 200.000 sacas em 1928 e vai se desenvolvendo em todos os municípios vizinhos. É uma cultura útil e remuneradora. Um agricultor japonês, em Cotia, auxiliado pelo governo apenas na isenção dos direitos aduaneiros, para a importação e transporte das sementes, numa área de cerca de 8 alqueires, correspondentes a 20 hectares, obteve uma colheita no valor de 100.000$000."[61]
Esse desenvolvimento (facilitado pela construção da Estrada de Ferro Sorocabana) foi responsável pela ampliação das atividades agrícolas na região e resultou na criação da Cooperativa Agrícola de Cotia em 1927 (ativa até 1987), um dos maiores empreendimentos agrícolas do Brasil no século XX, cujas primeiras instalações comerciais no município foram no bairro do Moinho Velho, e externas ao município foram construídas no Largo da Batata (bairro de Pinheiros, São Paulo), que herdou esse nome justamente pela comercialização do principal produto cultivado em Cotia,[62] seguidas pelos 90 outros depósitos regionais, como os galpões da Avenida Kenkiti Shimomoto, no bairro do Jaguaré, em São Paulo.[63] Na década de 1950 os principais produtos agrícolas de Cotia eram tomate, batata, cebola e uva.[57]
Instalações da Cooperativa Agrícola de Cotia no Largo da Batata (bairro de Pinheiros, São Paulo), onde os agricultores de Cotia comercializavam batatas e outros produtos.
O desenvolvimento agrícola do município provocou seu primeiro aumento populacional acentuado, em meados do século XX: enquanto o Censo de 1950 indica que 83% dos habitantes de Cotia ainda viviam na zona rural, Fernando Pereira Cardim indica que a variação populacional, de 1950 para 1960, foi de 238% (920 para 3.113 habitantes) no distrito-sede de Cotia, de 59% negativos (351 para 145 habitantes) no distrito de Caucaia do Alto e de 76% (630 para 1.110 habitantes) no distrito de Jandira. O censo de 1960 registrou, em Cotia, 17.906 pessoas em 3.469 domicílios, sendo 13.125 pessoas em 2.522 domicílios no distrito-sede (76% na zona rural), 2.734 pessoas em 536 domicílios no distrito de Caucaia do Alto (95% na zona rural) e 2.047 pessoas em 411 domicílios no distrito de Jandira (46% na zona rural).[50]
O segundo grande aumento populacional de Cotia, na segunda metade do século XX (ainda em continuidade no presente), bem mais acentuado que o anterior e com forte incremento da densidade demográfica, foi o resultado de vários fatores, mas principalmente da mudança do perfil predominante de trabalho na região, de agrícola para industrial: o município já contava com 81 estabelecimentos industriais empregando 1.497 operários em 1956, segundo a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros,[57] e com 25 fábricas, 37 unidades escolares e 131 estabelecimentos comerciais em 1961, segundo Fernando Pereira Cardim.[50] O encerramento das atividades da Cooperativa Agrícola de Cotia em 1987 e a drástica diminuição do cultivo da uva em São Roque no final do século XX,[64] aliados ao aumento do número de fábricas de pequeno, médio e grande porte em Cotia (e, posteriormente em Vargem Grande Paulista), são indícios dessa mudança na região. Cotia saltou do 121º município brasileiro mais populoso no Censo de 1950 (com estimativa para o 173º município em 1946) para o 38º município brasileiro mais populoso no Censo de 2010 (com estimativa para o 33º município em 2018).
Outros fatores, no entanto, participaram do aumento populacional de Cotia na segunda metade do século XX, como o crescimento da oferta de empregos na capital, aliada ao desenvolvimento do transporte terrestre na Região Metropolitana de São Paulo, a imigração de pessoas procedentes de diversas regiões brasileiras e a criação dos primeiros condomínios horizontais da região, destinados inicialmente a residências de campo, e posteriormente à população excedente da capital, que manteve trabalho em São Paulo e transferiu seu domicílio para Cotia, fenômeno que ocorreu também nos municípios vizinhos, como Osasco, Barueri, Itapevi, Vargem Grande Paulista, Itapecerica da Serra e outros.[65] A população registrada, no último censo (2010), foi de 201.150 pessoas, com densidade demográfica de 620,81 hab/km², enquanto a população estimada em 2017 foi de 237.750 pessoas, para uma área territorial de 323,994 km² e densidade demográfica de 733,81 hab/km², números que exibem o forte crescimento populacional e, sobretudo, da densidade demográfica nos últimos anos.[66][67]
O IBGE possui dados estatísticos completos para o município de Cotia somente a partir do censo de 2010, que não permitem uma análise mais detalhada da fase anterior, mas que auxiliam a compreender parte das características do período industrial do município que caracterizam suas características predominantes na atualidade.[68]
Rodovia Raposo Tavares[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Rodovia Raposo Tavares
Início da "Estrada para Cotia", no atual bairro do Butantã, em 1913
Desde a fase de predominância agrícola, o município de Cotia passou a ter estreita relação com a situação da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), construída sobre a Estrada São Paulo-Paraná (BR-2) inaugurada em 1922, inicialmente no trecho São Paulo-Cotia-São Roque (justamente a principal região agrícola nas imediações da capital), estabelecida sobre a Estrada de Cotia ou Caminho das Tropas (início do século XVIII a cerca de 1930), anteriormente rota bandeirante (século XVII), por sua vez estabelecida sobre o antigo Caminho do Peabirú (pré-cabralino).
A conexão da Vila de Pinheiros com a primitiva Estrada de Cotia era feita, nos séculos XVII a XIX, pelas atuais Praça Jorge de Lima (Praça da Paineira) e Rua Reação, mas com a urbanização dos antigos bairros do Botequim, Barreira e Pirajussara (posteriormente anexados ao bairro do Butantã), surgiram outras conexões: a Planta do Distrito do Butantã em 1913, por exemplo, indica a entrada da Estrada de Cotia pela atual Avenida Professor Francisco Morato (antiga Estrada do Botequim), virando 90 graus à direita pela atual Rua Sapetuba e prosseguindo na atual Rodovia Raposo Tavares.
Em 1954, o trecho São Paulo-Itapetininga da antiga Estrada São Paulo-Paraná (BR-2) recebeu o nome de Rodovia Raposo Tavares e começou a ser asfaltado, possibilitando o tráfego rodoviário decorrente do ciclo industrial que se iniciava nesse período, em função da parcial desativação da rede ferroviária brasileira ao longo do século XX.[69] Até a década de 1960, a Rodovia Raposo Tavares passava por um trecho urbano complementar asfaltado no centro da cidade,[50] porém na duplicação de 1978 foi construído um desvios da rodovia ao norte do centro, em região na época rural, entre os atuais km 31 e 36,[19] tendo sido instalados nesse trecho, na primeira década do século XXI, a Casa do Usuário e, posteriormente, o Posto Policial de Cotia.
A duplicação do trecho de Cotia e Vargem Grande da Rodovia Raposo Tavares em 2002-2004, que coincidiu com a conclusão do trecho oeste do Rodoanel, pouco depois da inauguração da Avenida Escola Politécnica (em 2001), refletem o acréscimo, aos fatores precedentes, da expansão imobiliária na região, que absorveu e segue absorvendo parte significativa da população que trabalha em São Paulo:[70] estudo do geógrafo Danilo Volochko em 2002 concluiu que “48% dos moradores do Residencial Valle Verde Cotia vinham de bairros como Capão Redondo, Pirituba e Brasilândia; a outra metade vinha de cidades da região metropolitana, principalmente Osasco, Cotia e Carapicuíba”.[65] Paralelamente, a ampliação da Rodovia Raposo Tavares dividiu a cidade de Cotia ao meio.[20]
Rodovia Raposo Tavares, na região da Granja Viana, em Cotia
Desde as últimas décadas do século XX, muitos residentes em Cotia trabalham em São Paulo, o que gera um intenso tráfego de veículos e congestionamentos constantes na Rodovia Raposo Tavares. Parte desses condomínios foram criados como bolsões residenciais, e algumas ruas antes públicas foram convertidas em particulares. Geralmente, com exceção do serviço de coleta de lixo, todo o trabalho de manutenção de ruas (segurança, recapeamento, etc.), em tais condomínios, é feito por empresas privadas. O modelo recebe críticas por supostamente infringir o direito de ir e vir, por privatizar espaços públicos e por impor o pagamento de mensalidades aos moradores; por outro lado, é utilizado por proporcionar maior segurança às ruas internas dos condomínios.[71] A partir da década de 2010, a tendência em Cotia foi a criação de condomínios horizontais, com casas de metragens relativamente pequenas e voltadas para o público de padrão médio, geralmente oriundo das Zonas Sul e Leste da cidade de São Paulo.[72]
Imigração japonesa[editar | editar código-fonte]
Em 1906, a Companhia Imperial de Emigração Nipônica enviou ao Brasil os técnicos Ryu Myzuno e Teijiro Suzuki para verificarem as áreas rurais paulistas disponíveis à recepção de agricultores. Em 1907 o Estado de São Paulo assinou um acordo para receber, até 1910, o número de 3 mil imigrantes japoneses, incluindo a cidade de Cotia como um dos municípios contemplados. O primeiro navio com imigrantes japoneses (o Kasato Maru) aportou em Santos em 18 de junho de 1908 com 781 passageiros, entre os quais estavam os primeiros imigrantes japoneses que passaram a residir em Cotia e que iniciaram a fase agrícola do município, com o plantio da batata.[73]
A partir do aumento do afluxo dos imigrantes japoneses em Cotia, em 1913, é fundada em 1916, no bairro do Moinho Velho, a Associação da Comunidade Japonesa, que lá estabelece a primeira escola agrícola do Brasil.[19][74] A escola do Moinho Velho formou centenas de alunos, tendo a língua e a cultura nipônicas como base do aprendizado, além das matérias do ensino brasileiro.[75] O impacto da imigração japonesa em Cotia, além das transformações sociais e culturais, proporcionou o primeiro grande incremento econômico do município, com reflexos em outras regiões brasileiras. De acordo com a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, do Conselho Nacional de Geografia e Conselho Nacional de Estatística (v.28, 1957):
"A própria natureza das correntes emigratórias produziu influência profunda na expansão do seu progresso. Cotia, embora tão próxima de São Paulo, esteve estagnada durante tantos anos em razão de se considerar seu solo sem qualidades para uma agricultura lucrativa. A colônia japonesa desmentiu esse conceito, realizando um trabalho notável. Hoje Cotia é uma cooperativa de grande produção a se espraiar até ao Vale do Paraíba, com um extenso cultivo de verduras e legumes."[57]
Kasato Maru, o navio que desembarcou 781 imigrantes japoneses no Porto de Santos em 1908.
Várias ações oficiais do município celebraram a imigração japonesa em Cotia. No mandato do Prefeito Ivo Mário Isaac Pires (1964-1968), foi assinado um Tratado de Geminação (amizade) entre a cidade japonesa de Ino (Província de Kochi) e Cotia, ratificado pela Lei nº 32, de 5 de Maio de 1966.[76][77] A maior homenagem, no entanto, foi a Praça Japonesa de Cotia (também conhecida como Jardim Japonês ou Praça da Amizade), projetada pelo arquiteto Motoi Tsuboshi e inaugurada em 1988 para celebrar os 80 anos da imigração japonesa no Brasil, foi originalmente denominada Praça da Amizade Ino-Cotia, em referência ao Tratado de Geminação Ino-Cotia de 1966.[78]
Construída entre a Rua da Glória e a Rodovia Raposo Tavares, a Praça Japonesa de Cotia foi abandonada após as obras de duplicação da Rodovia Raposo Tavares entre 2002-2004 e acabou sendo parcialmente destruída entre 2016-2017 para a construção do prolongamento da Marginal da Rodovia Raposo Tavares.[79] Marcos semelhantes existem nas proximidades de Cotia: em 1967 a Cooperativa Agrícola de Cotia doou ao Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo um jardim japonês (restaurado em 2018), destinado a celebrar a imigração japonesa no oeste paulista[80][81]
Pela Lei nº 1.383, de 11 de setembro de 2006, a Prefeitura de Cotia instituiu a Semana da Cultura Japonesa, integrada ao Calendário de Eventos do Município.
A imigração japonesa em Cotia é tema de inúmeros trabalhos acadêmicos, a começar pelo artigo "Propriedades de japoneses na região de Cotia" (Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 9, p.38-59, 1951) de Emilia da Costa Nogueira e Francisca M. Nunes,[74] contando atualmente com várias dissertações de mestrado e teses de doutorado sobre o assunto.
Praça Japonesa de Cotia.
Cooperativa Agrícola de Cotia[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Cooperativa Agrícola de Cotia
Os imigrantes japoneses receberam pequenos lotes de terra e sua sobrevivência dependia de sua produção. Logo perceberam que o maior problema não era a produção em si, porém sua comercialização. Por essa razão foi criada, em 1927, a Cooperativa Agrícola de Cotia (na época com o nome Sociedade Cooperativa de Responsabilidade Limitada de Produtores de Batata em Cotia S/A,), uma das maiores experiências brasileiras do gênero no século XX. Inicialmente, a Cooperativa Agrícola de Cotia (CAC) comercializava apenas batatas, porém com o tempo foram sendo introduzidos dezenas de outros itens agrícolas, especialmente frutas, ovos, grãos, aves, hortaliças, chá, algodão e legumes. De acordo com o pesquisador Gustavo Takeshy Taniguti, ao encerrar suas atividades, em 1987, a CAC atuava em 15 estados, possuía 15 mil associados, além de dez cooperativas ligadas à central e 90 depósitos regionais, totalizando o faturamento anual de 760 milhões de dólares.[82][83] ECONOMIA Algumas informacões sobre a economia e população da cidade.
A cidade de Cotia localizada no estado de Sao Paulo tem uma área de 323.1 de quilometros quadrados.
A população total de Cotia é de 201150 pessoas, sendo 98455 homens e 102695 mulheres.
A população na área urbana de Cotia SP é de 201150pessoas, já a população da árae rual é de 0 pessoas.
A Densidade demográfica de Cotia SP é de 622.55. A densidade demegráfica é a medida expressada pela relação entre a população e a superfície do território, geralmente aplicada a seres humanos, mas também em outros seres vivos (comumente, animais). É geralmente expressada em habitantes por quilômetro quadrado. Veja mais no link a seguir Densidade Demográfica Wikipedia.
Outra informação que temos sobre a população de Cotia SP é que 24.54% tem entre 0 e 14 anos de idade; 70.36% tem entre 15 e 64 anos de idade; e 5.1% tem acima de 64 anos de idade.
Conforme os dados, a maior população da cidade de Cotia localizada no estado de Sao Paulo são as pessoas de 15 a 64 anos de idade, ou seja, existem mais adultos no município. Em termos de ecnomia isso é bom pois tem mais pessoas trabalhando e gerando riqueza para o país.
A economia da cidade é bem variada, tendo como destaque os setores industrial e agrícola.
No setor industrial localizado ao longo da Rodovia Raposo Tavares e seus arredores, os produtos mais importantes são de materiais elétricos, químicos, cerâmicos, brinquedos, têxteis, explosivos, alimentos, vinho, aguardente e máquinas agrícolas.
Na agricultura merecem destaque a batata, tomate, milho, feijão, alho e frutas diversas, sendo a maioria proveniente de Caucaia do Alto. A avicultura também é desenvolvida no município.
Em 2014, o município dispunha de 1.200 empresas licenciadas (micro, pequenas, médias e prestadores de serviços) e, até o 1º trimestre de 2015, tinha 6.186 microempreendedores individuais.[122]
Parque CEMUCAM (Cotia). TURISMO
Casa do Sítio do Mandu (século XVII).
Casa do Sítio do Padre Inácio (século XVII).
Templo Zu Lai (inaugurado em 2003), o maior templo budista da América Latina.
Sítio do Mandu (século XVII), tombado pelo IPHAN em 1971.[123]
Sítio do Padre Inácio (século XVII), tombado pelo IPHAN em 1951.
Igreja Matriz de Nossa Senhora do Monte Serrate. Inaugurada em 8 de setembro de 1713, com Nave, altar-mór, altares colaterais e púlpitos construídos pelo entalhador português Bartholomeu Teixeira Guimarães ou algum de seus discípulos, em fins do século XVIII. Reformada em 1910 por Antonio Paoni e Marcolino Pinto de Queiroz, e em 1911, por Antonio Paoni e Aurélio Fraissat. A única pintura no teto da nave, medalhão elaborado sobre madeira envernizada, provavelmente nas reformas de 1910 e 1911, representa Nossa Senhora do Monte Serrate e o Menino Jesus, a partir da tradição egípcia de Isis e Horus.
Capela dos Pires de Conceição de Caucaia do Alto
Paróquia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição de Caucaia do Alto
Carmelo do Imaculado Coração de Maria e Santa Terezinha do Menino Jesus (1947)
Praça Japonesa. Na altura do km 31 da Rodovia Raposo Tavares, celebra a fraternidade entre as cidades irmãs Cotia e Ino.
Templo Zu Lai. inaugurado em 5 de outubro de 2003, está localizado na cidade de Cotia, no km 28 da Rodovia Raposo Tavares, sendo ele o maior templo budista da América Latina e um importante ponto turístico para a cidade.
Templo budista tibetano Odsal Ling
Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Fátima (Arautos do Evangelho)
Paróquia Santo Antônio (Granja Viana)
Paróquia de Santo Antônio e Nossa Senhora do Carmo (Portão)
Parque Cemucam (Centro Municipal de Campismo), inaugurado em 1969[124]
Estádio Municipal Euclides de Almeida
Kartódromo Internacional Granja Viana
Sítio Moinho Velho
Reserva do Morro Grande (tombada em 1981) e Represa Pedro Beicht
Parque Tizo
Parque das Nascentes
Cachoeira Furquim
Cachoeira Rincão
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Educação a distância (em inglês: distance education) é uma modalidade de educação mediada por tecnologias em que discentes e docentes estão separados espacial e/ou temporalmente, ou seja, não estão fisicamente presentes em um ambiente presencial de ensino-aprendizagem.
A EaD, em sua forma empírica, é conhecida desde o século XIX. Entretanto, somente nas últimas décadas passou a fazer parte das atenções pedagógicas. Ela surgiu da necessidade do preparo profissional e cultural de milhões de pessoas que, por vários motivos, não podiam frequentar um estabelecimento de ensino presencial, e evoluiu com as tecnologias disponíveis em cada momento histórico, as quais influenciam o ambiente educativo e a sociedade.
A EaD também é considerada um recurso que contempla as necessidades de desenvolvimento da autonomia do aluno. O desenvolvimento da autonomia é considerado, por teóricos tais como Jean Piaget e Constance Kamii, peça chave do processo de aprendizagem, no qual o aluno é o foco e o professor possui papel secundário, pois apenas orienta o aluno que por sua vez escolhe o ritmo e a maneira como quer estudar e aprender, de acordo com suas necessidades pessoais.
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